– Nem tudo é contra você. Nem todo mundo é inimigo.

Mensagem de Lissandra, Residente da Colônia Alvorada Nova – julho/25

Meus amigos, meus irmãos,

Hoje escrevo com o coração apertado de ternura e esperança.
Porque sei — sei bem — o quanto é difícil caminhar nesse mundo com o peito aberto, quando parece que tudo nos convida a nos fecharmos.

A gente se arma. E, às vezes, nem percebe.
Se arma com palavras atravessadas. Com desconfianças repetidas.
Se arma com silêncios duros, com olhar de quem já espera o pior.
A gente se arma por medo. E o medo, meus amigos, é um velho conhecido nosso.

Por séculos, talvez, nós nos acostumamos a achar que o mundo estava contra nós. Que as pessoas não eram confiáveis. Que era preciso estar sempre de pé atrás. E isso, de alguma forma, continua em nós…
Mesmo agora, com toda a luz que a Boa Nova acende em nossa alma.

Mas deixa eu te dizer uma coisa que venho aprendendo por aqui, na Colônia Alvorada Nova, e que me fez rever tanta coisa:
Nem tudo é contra você. Nem todo mundo é inimigo.
E mesmo aquilo que parece contrário, pode ser lição. Pode ser alavanca. Pode ser vida chamando pra crescer.

A gente se desgasta tanto tentando se proteger da dor, que se afasta da alegria.
Vive armado contra o mal — e acaba se isolando do bem.
Desconfia tanto da traição, que já não percebe a confiança chegando devagarinho, pedindo um espaço.

O coração, quando se fecha com medo de se machucar, também perde a chance de se curar.

Amigo, amiga… talvez você esteja cansado. Talvez esteja ferido. Talvez só esteja tentando sobreviver num mundo que parece duro demais.
Mas eu te convido a baixar as armas da alma.
A olhar de novo. A respirar mais devagar. A dar o benefício da dúvida.
A lembrar que quem está diante de você também é alguém tentando acertar.

Não é sobre se entregar a tudo, nem se tornar ingênuo.
É sobre escolher a paz, mesmo quando seria mais fácil se endurecer.
É sobre dizer ao coração: “Eu confio em Deus. E por confiar Nele, posso amar de novo. Posso tentar. Posso baixar a guarda e abrir os braços.”

O Evangelho nos pede coragem. Mas não aquela coragem de quem parte pra luta.
Pede a coragem de quem perdoa. De quem acolhe. De quem permanece do lado do bem, mesmo quando é mais fácil se esconder.

E que coragem bonita é essa…
A coragem de recomeçar, como todos nós faremos um dia — quando voltarmos à Terra, com humildade, vestidos de carne, dispostos a amar mais e temer menos.

Enquanto isso, vamos treinando por aqui…
E vocês, aí, sigam praticando também.

Desarmem-se do medo.
Desarmem-se da mágoa.
Desarmem-se das certezas ruins que guardam dos outros.

E verão que, com menos peso, a alma voa mais leve.
E o amor… ah, o amor entra de novo.

Com afeto sincero,
Lis
(Em preparação para reencarnar, e eternamente aprendiz do amor)

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