Mensagem de Moacir, morador da Casa de Maria Luiza – fevereiro/23
Quem são os alquimistas?
Pergunta bem pertinente aos que praticam a assistência especializada no Grupo de Orações, Amor e Caridade.
Não que eu seja o mais capaz em responder, mas o assunto me encantou desde que conheci esse pessoal.
De modo simples, anotam que a alquimia é ou foi a química desenvolvida na Idade Média e muitos entendem que ela esteja obsoleta.
Agora, tenho um outro entendimento, por meus estudos de alguns anos.
A alquimia teve acento neste planeta há mais de seis mil anos. Na China. E no Egito Antigo. Ou alguém acredita que embalsamar corpos orgânicos não é incrível ciência.
Ela pode ter se tornado notária na Idade Média e isso por quase 10 séculos, mas já estava presente cooperando na evolução do povo por aqui instalado, os exilados, ou dos aqui surgidos, evolução racial.
Bem, os romances trazem os alquimistas medievais como pesquisadores de observação, mormente da natureza. E podemos mesmo afirmar que assim era.
Experiências, desenvolvimento e aplicação de processos químicos era mesmo com eles.
Graças a essa atuação, a alquimia é sim, precursora das ciências que temos atualmente, como a medicina, por exemplo.
Agora, o que não está nos anais de Nicolau Flamel ou de Paracelso é a ação contributiva dos desencarnados em favorecer, facilitar e produzir mecanismos de progresso usando esses princípios.
Desencarnados destas vibrações e seres de outras orbes. Afinal, tudo é Deus e estamos todos a serviço Dele. Todos! De um modo ou de outro.
Agora, a corrente de espíritos denominada “alquimistas” que coopera nas assistências do Grupo de Orações e tantos, tantos outros lugares, com outras nomenclaturas, inclusive, são dedicados a cuidar das pessoas encarnadas ou não, sendo uma falange de consciência e habilidade.
Um bom número esteve mesmo nesta lida e capacidade nos tempos médios. Outros se reuniram por acreditar no processo e na diligência em serviço.
Mas, vale anotar que eles mesmos, os que integram esse grupo, não se nomeiam assim. A percepção que tenho é decorrência dos mitos e mistérios que envolvem os alquimistas e as confusões que a Inquisição criou em torno deles.
Lembro que para se protegerem, os alquimistas criavam códigos e regras de conduta que atribuía certa invisibilidade. Isso, falando dos encarnados. Claro!
O trabalho dos alquimistas nas assistências especializadas é, de modo geral e raso, construir órgãos perispiríticos para providências de transplante ou implante.
Notar que eles, usufruindo de seus conhecimentos e grau de maturidade espiritual, nos limites das necessidades e méritos do encarnado alvo da assistência ou dos méritos reunidos da equipe do Grupo, encarnados e desencarnados, desenvolvem pelo pensamento impregnado de fluido cósmico e energia ectoplasmática, um novo órgão. Um novo rim, uma nova tireoide, um novo coração. Ou, criam órgãos acessórios, como uma nova coronária, por exemplo, que não substituirá a que está em funcionamento, mas, necessariamente será transplantada ou implantada.
Não se atrapalhe aí. Tudo a nível perispirítico. Aliás, onde reside a causa. Seja da moléstia, seja da saúde.
O importante é que se compreenda, especialmente, que quando houver a presença ostensiva dos alquimistas, se reconheça a finalidade. Diante da finalidade e da precisão da proposta, existe uma necessidade de elevação superior do pensamento, da vigilância e da concentração, assegurando os recursos que, na condição de encarnados, possam ser dados.
Ou seja, máxima performance.
Por último, vale registrar a aparência deles. Noto que no Grupo de Orações, Amor e Caridade é comum serem percebidos pelos médiuns como figuras de elevada altura, absolutamente esguios, de rosto em ângulo menor na altura do queixo. Essa percepção deriva da interpretação dos médiuns, naturalmente. Ao bem da verdade, são espíritos que se apresentam, em geral, de maneira fluídica, sem forma aparente.
Moacir, morador na Casa de Maria Luiza desde 1979 e cooperador nas assistências especializadas desde 1999.