Mensagem de Pedro, residente na Colônia Alvorada Nova – maio/25
Almas Irmãs,
A vida é uma escola que não fecha as portas. E, por mais que as lições mudem de forma ou intensidade, há sempre algo essencial sendo ensinado: temos deveres!
Sim, deveres! Não apenas para com os outros, mas conosco, com a vida que nos foi confiada, com a consciência que sussurra — mesmo quando tentamos silenciá-la.
Vivemos tempos em que é fácil terceirizar a responsabilidade. Apontar o dedo, justificar o erro, empurrar para depois. Mas há uma nobreza esquecida no simples ato de cumprir o que nos cabe. Fazer o que é certo, mesmo quando ninguém está vendo. Ser correto, mesmo quando o mundo normaliza o erro. Escolher a bondade, mesmo quando o orgulho pede revanche.
Nossos deveres não são castigos. São oportunidades de crescimento. Cada atitude coerente com o bem nos fortalece por dentro. Cada esforço silencioso em favor da paz constrói em nós a verdadeira liberdade.
Você pode até estar cansado. Às vezes, fazer o bem parece solitário. Mas, lembre-se: nenhum gesto de lucidez, de honestidade, de compaixão se perde. Tudo é colhido na hora certa. Tudo floresce, ainda que hoje pareça invisível.
Cumprir nossos deveres não é apenas não errar. É agir com consciência. É não ferir. É manter a palavra. É proteger os mais frágeis. É escolher ser ponte, e não muro. É olhar para dentro e perguntar: “Se eu fosse o outro, o que esperaria de mim agora?”
A vida passa. Os desafios passam. As dores também. Mas as escolhas que fizermos enquanto tudo isso acontece… essas ficam. Elas definem quem somos e o que levamos em nós para sempre.
Então, alma irmã… não se perca nas distrações. Não se prenda às pequenas mágoas. Não se esqueça do seu papel. Você está aqui para algo maior. Você é chamado, todos os dias, a ser um canal de luz.
Faça o que é certo. Mesmo que ninguém veja. Mesmo que pareça pouco. Porque é no dever bem cumprido que se encontra a verdadeira paz.
Com carinho e confiança,
Pedro, acolhido em Alvorada Nova desde 1973 e me preparando para reencarnar.