Mensagem de Sonia, moradora da Casa de Maria Luiza – junho/23
Me chamam de Sonia e tenho estado encarregada de alguns cursos e reuniões para estudo em Casa de Maria Luiza, desde 1985.
Meu mais recente desencarne data de 1961 e tenho sido hóspede da delicada dama desde então.
Não muito diferente do plano mais denso, por aqui temos congressos, intercâmbios e encontros destinados aos estudos e aprimoramentos. E algo que não seja tão comum se pensar, mas não somente nos dedicamos às questões morais. Existem inúmeros grupos destinados às pesquisas e conhecimento das ciências mais variadas.
Todos esses grupos promovem interações com outras casas transitórias, como a Casa de Maria Luiza e/ ou colônias. O conhecimento se reúne. Sempre!
Os programas aos quais me dedico são mesmo os estudos dos Evangelhos de Jesus e suas associações com os comportamentos humanos. Suas aplicações e suas possibilidades, diante do momento evolutivo de cada grupo.
Recentemente, vimos com alegria a adoção da obra de Amélia Rodrigues como roteiro seguro para a apresentação da Palavra da Boa Nova nos cultos dos Evangelhos do Grupo de Orações. Assim como já havíamos comemorado a escolha pelo Jesus no Lar, de Néio Lúcio.
Pessoalmente, adoro Amélia Rodrigues e temos nos dedicado em aprofundar suas proposições para o estudo dos ensinos de Jesus. Tudo, absolutamente tudo a cerca de Jesus, deve e merece ser pesquisado à luz do discernimento, da lucidez, da lógica e da coerência.
Tal dedicação é oferecida aos trabalhadores no Grupo de Orações.
A cada período de dez, doze dias, organizaremos uma reunião para estudos dos temas evangélicos oferecidos pela educadora poetiza aos nossos amigos encarnados que exercem atividades variadas neste Grupo.
Alguns sempre comparecem, apresentando que têm estado alinhados com seus pensamentos e atitudes para consagrarem possibilidade de desprendimento e inserção em nossas ofertas e atividades.
Outros trabalhadores, vez em quando, reúnem qualidade fluídica para o desprendimento e acessam nossa convivência.
Todavia, até como um amoroso apelo, temos registrado que existem trabalhadores que nunca aceitam ou raro se apresentam em condições vibratórias para se deslocarem quando do sono físico até nossas reuniões para estudo.
Temos identificado, especialmente, questões de intensidade com preocupações corriqueiras e comezinhas, de natureza na manutenção da vida encarnada e, ainda mais tristemente, dos melindres emocionais residentes ainda da ausência da adoção das ferramentas já conhecidas da libertação dessas inquietudes.
Estes amigos que auto impedem suas jornadas junto à Casa de Maria Luiza densificam suas estruturas energéticas, limitando em demasiado ao desprendimento de seus perispíritos e, assim, abortando a tentativa e o atendimento ao nosso convívio.
Necessário lembrar que as densificações de miasmas e fluidos deletérios, advindos da ansiedade, da frustração, do vitimismo e do imediatismo são tão originados no pensamento insalubre e malicioso, como o consumo exagerado do etílico, tabaco e tóxico, quanto na desilusão do sexo, da mentira, da imprudência proposital. Sem cansaço, registramos que a procrastinação, a preguiça e a mente ociosa são, igualmente, meios produtores de tais energias, energias essas impeditivas do desprendimento saudável e natural do perispírito.
Nosso objetivo é estar com cada um, conviver em aprimoramento e usufruto do conhecimento de cada um, tão rico de experiências e tão capacitado a contribuições.
Longe se fazer entender que somente os mansos e pacíficos são convidados. Distante de fazer imaginar que apenas os que são anjos possam estar conosco em nossas reuniões para estudo. Entretanto, existe uma condição energética para o perispírito desprender e assim atender ao nosso convite.
Essa condição revela o interesse, o objetivo e o desejo do trabalhador de participar de nossas reuniões, como das assistências, tendo em vista que o processo é o mesmo.
Tenham, assim, nosso pedido à reflexão e a consideração das linhas que lhes apresentamos e vamos ao trabalho de reorganização de nossos programas de evolução. Afinal, isso é real e insuperável.
Obrigada!
Sonia