– O Valor que a Gente Dá

Mensagem de Teodoro – julho/25

Tem coisa que só tem o valor que a gente dá.
E tem gente que só tem o valor que a gente esquece de dar.

A gente corre, se estressa, perde noite de sono…
Porque algo saiu do lugar, ou alguém não fez do jeito que esperávamos.
E lá vamos nós: ofendidos, magoados, certos de que a vida nos deve um pedido de desculpa.

Mas será mesmo?

Será que não é só o nosso orgulho tirando tudo de proporção?
Será que não estamos segurando com as duas mãos algo que não vale nem o peso de um bom suspiro?

A verdade é que o valor de uma coisa está menos no que ela é… e mais no que ela nos afeta.
Tem gente que guarda mágoa como se fosse medalha.
Tem gente que briga por ideias como se fossem filhos.
Tem gente que não volta atrás por medo de parecer fraco —
E nisso, se afasta de quem ama, se isola dos bons afetos e se orgulha de estar certo… ainda que sozinho.

Mas a vida não é sobre estar certo.
É sobre estar em paz.

E a paz, meus irmãos, não nasce do orgulho — ela floresce na humildade.

A gente dá valor ao que aprende a escutar.
Dá valor ao que aprende a respeitar, mesmo sem concordar.
Dá valor à presença que acolhe.
Dá valor ao silêncio que não fere.
Dá valor à palavra que não julga.

Muitos dos nossos problemas não estão nas pessoas, mas nos conceitos e preconceitos que carregamos sobre elas.
Gente que você evita por orgulho… poderia ser ponte.
Ideia que você combate por apego… poderia ser lição.
Mudança que você teme por insegurança… poderia ser libertação.

Por isso, é tão importante fazer perguntas sinceras ao coração:

– Eu valorizo o que é essencial ou só o que me agrada?
– Eu dou valor a quem me ama ou só a quem me aplaude?
– Eu ainda insisto no que não me serve mais por medo de mudar?

Tem valores que nos curam.
Tem valores que nos adoecem.

Tem gente que a gente precisa revalorizar.
E tem coisas… que a gente precisa parar de valorizar.

Porque, no fim, quando o coração está mais calmo, quando a maturidade chega, quando a dor ensina o que a vaidade não quis aprender…
A gente percebe que a vida não está pedindo que a gente vença o outro.
Ela está pedindo que a gente vença a si mesmo.

Valor verdadeiro é aquele que não pesa.
É o que ilumina.
É o que aproxima.
É o que nos ensina a crescer com leveza, amar com liberdade e viver com mais verdade.

Se for para dar valor, que seja ao que eleva.
Se for para guardar algo, que seja a gratidão.
E se for para mudar, que seja agora — com coragem, com fé e com o coração em paz.

Teodoro, passageiro nessa nave chamada Terra.

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