– Autorrespeito: o primeiro passo do Amor

Mensagem de Pedro, residente na Colônia Alvorada Nova – junho/25

Almas irmãs,

Enquanto me preparo, com serenidade e gratidão, para retornar à Terra em nova oportunidade de aprendizado, peço licença para conversar um pouco com vocês, corações amigos que caminham buscando Jesus.

Deste lado da vida, aprendemos que amar ao próximo é sublime, mas descobrimos, também, que muitas vezes deixamos de começar por onde deveríamos: por nós mesmos.

Hoje quero falar-lhes sobre autorrespeito, esse passo silencioso, porém decisivo, na construção da paz verdadeira. E falo com alegria, pois foi justamente esse ponto que mais me libertou — e, confesso, foi um dos que mais me custaram a compreender, quando ainda estava aí, entre vocês.

Autorrespeitar-se não é fechar os olhos para os próprios erros, nem se esconder de suas responsabilidades. Ao contrário. É ter a coragem humilde de reconhecer que a proposta de Jesus é segura, firme, luminosa — e que segui-la não é uma imposição externa, mas um gesto de dignidade interior.

Há muitas dores que surgem no espírito quando ele se trai. Quando cala a consciência, quando aceita a mentira, quando se acomoda na preguiça, quando silencia o perdão que poderia oferecer, quando insiste em resistir ao bem que já conhece.

Isso tudo vai se somando e, aos poucos, o espírito sente-se oprimido, a mente começa a desacreditar-se, o corpo se ressente. E ele se pergunta, confuso, por que está tão perdido…

Mas quase sempre o que falta é simples e claro: o respeito por si mesmo.

Porque o autorrespeito nasce da coerência. É viver segundo a luz que já se tem. É não desprezar o próprio valor. É dizer “sim” ao que é digno e “não” ao que nos fere por dentro, mesmo que ninguém veja.

É, sobretudo, ouvir o Cristo — não só nas palavras dos Evangelhos, mas no eco da própria consciência, onde Ele, silenciosamente, nos aconselha.

Por isso, não há autorrespeito sem humildade. Porque respeitar-se é reconhecer que ainda estamos a caminho, mas que podemos sim dar mais um passo hoje.

É admitir que a proposta de Jesus é o melhor roteiro para nossa paz.

É confiar Nele… e confiar que fomos criados para crescer, melhorar, florescer.

Respeitar-se é parar de se diminuir.

É parar de aceitar relações que humilham, hábitos que adoecem, ideias que nos afastam do que temos de mais belo.

É cuidar do corpo com carinho, da mente com atenção, do espírito com verdade.

E quando isso começa a acontecer, algo extraordinário se dá:
A alma se aquieta.
A mente clareia.
O corpo responde.

A melhora orgânica pode, sim, nascer do autorrespeito.

Quando a alma se alinha com o bem, ela favorece todos os sistemas: o emocional, o imunológico, o digestivo, o nervoso.

Não é mágica. É fluidez natural entre a luz que entra e a luz que sai.

É a bênção da sintonia com Deus.

E, almas irmãs, se porventura alguém entre vocês ainda pensa que se autorrespeitar é orgulho ou vaidade, lembre-se de Jesus.
Nunca se diminuiu.
Nunca se encolheu diante da maldade.
Nunca deixou de falar o necessário.
E ainda assim, foi o mais humilde dos seres.

Autorrespeito é também seguir esse exemplo: com doçura, com verdade, com firmeza.

Assim, se posso pedir-lhes algo nesta semana, é que se tratem com mais gentileza.
Que parem por um momento e perguntem: “Será que tenho me respeitado?”
E se a resposta for “não sei”, busquem Jesus na resposta. Ele sabe.

Com carinho e confiança.
Pedro, acolhido em Alvorada Nova, me organizando e preparando para reencarnar.

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