Neusa, aluna na Colônia Alvorada Nova – março/25
Vivemos em um mundo onde, muitas vezes, o individualismo nos seduz. Buscamos nossos objetivos, protegemos nossos interesses, seguimos em frente acreditando que a caminhada é solitária. Mas será mesmo?
Olhe ao redor. Nada, absolutamente nada, acontece sem o esforço de muitos. O pão que chega à mesa, a luz que ilumina a casa, a estrada que percorremos — tudo é fruto de inúmeras mãos que, sem se conhecerem, se entrelaçam para construir a vida.
Não estamos sozinhos. Nunca estivemos.
O senso de coletividade não é apenas um conceito bonito — é uma necessidade. Nenhuma transformação acontece no isolamento. Nenhuma sociedade evolui sem união. Nenhuma família prospera sem cooperação. Nenhuma comunidade se fortalece sem que cada um faça sua parte.
Mas o que é, afinal, viver o coletivo?
É perceber que meu gesto influencia o outro e que o outro também me afeta.
É entender que quando respeito, sou respeitado.
Que quando ajudo, sou ajudado.
Que quando divido, multiplico.
A vida em grupo nos ensina sobre paciência, empatia, renúncia. Nem sempre será fácil, pois convivência exige aprendizado. Mas quem disse que algo valioso se constrói sem esforço?
O individualismo pode até nos dar a ilusão de independência, mas é no coletivo que descobrimos a verdadeira força. A verdadeira grandeza não está em vencer sozinho, mas em fazer com que todos avancem juntos.
O que você pode fazer, hoje, para fortalecer esse laço invisível que nos une?
Talvez seja um simples gesto de gentileza.
Uma palavra amiga.
O compromisso de ouvir mais e julgar menos.
A disposição de ceder um pouco, para que todos ganhem muito.
No final, aquilo que oferecemos ao coletivo não se perde — retorna, de alguma forma, fortalecendo não apenas os outros, mas também a nós mesmos.
Que possamos, então, construir juntos.
Que possamos somar, ao invés de dividir.
Que possamos entender, antes de exigir.
E que possamos lembrar, sempre, que ninguém cresce sozinho.
Com fraternidade,
Neusa Laura, aluna na escola para reencarnação, em Nova Alvorada