Mensagem de Luís Augusto, morador da Casa de Maria Luiza – julho/24
Me chamo Luís Augusto e, junto com Diógenes, temos organizado a história da Casa Transitória de Maria Luiza*.
Antes de nos alvoroçar traçar linhas sobre a casa transitória ou mergulhar na biografia de Maria Luiza, gostaria de oferecer aos leitores a oportunidade de algum contato com a força criadora e cocriadora que faz tudo acontecer, inclusive casas transitórias e colônias.
O objetivo não é reforçar as lições de Emmanuel, André Luiz e Joanna de Angelis sobre o pensamento e sua força criadora, em obras maravilhosas como, por exemplo, “Momentos de Saúde e de Consciência”, “Pensamento e Vida”, “Roteiro” e “Mecanismos da Mediunidade”.
A ideia é assegurar como nós, aprendizes deste mundo em progresso, somos capazes de cocriar e como fazemos isso com mais frequência do que parece.
Isso porque vemos comumente os irmãos que se demoram nas trilhas da evolução terem um entendimento adverso sobre o assunto. Somos cocriadores. Isso é real! E somos o tempo todo.
Uma pessoa que se dedica à vivência do culto do Evangelho no lar poderá ser cocriador de uma ação confortadora junto a um doente. Alguém que se ocupa em arrecadar e montar cestas básicas para salvar quem tem fome, poderá impedir uma traição. Uma mente organizada na fé e na esperança, poderá impedir um homicídio.
Uma pessoa que se dedica a assistir filmes com obscenidades poderá ser cocriador de violências, como estupro e assédio infantil. Alguém que se ocupa em imaginar desgraças e caos, vendo sempre o lado negativo das pessoas e situações, poderá ser cocriadora de obsessões e insanidades. Uma mente aflita e em desespero por uma questão passageira de perturbação afetiva, crise financeira ou porque não teve satisfação em suas vontades, poderá ser cocriador de suicídio e atrocidades morais.
Percebe o poder da cocriação?
Nosso pensamento é princípio elementar que flui de modo incessante no campo cósmico. Tais energias intensas produzem eletricidade e magnetismo. Essa matéria mental, verdadeiro fluxo energético do campo espiritual de cada um de nós, se gradua nos mais diversos tipos de ondas. Desde os raios super-ultracurtos, onde se exprimem as legiões angélicas, passando pelas oscilações curtas, médias e longas em que se exterioriza a mente dos aprendizes que somos, até as ondas fragmentárias dos animais, cuja vida psíquica, ainda em germe, somente arroja de si determinados pensamentos ou raios descontínuos.
Estamos interligados por esse fluxo de energia. Cem por cento interligados, criando causas e efeitos, potencializando ou minimizando.
Funciona com tudo! Com o belo e o positivo. O divino e o excelso. Mas, igualmente, com o nulo e o prejuízo. Com a malícia e a intenção infeliz.
Disso se deduz que estar encarnado na oportunidade atual, é decisão por educar os pensamentos, que favoreçam escolhas prudentes e conquistas da meta definida e vivida por Jesus: amar ao próximo e a si mesmo.
O demais, todo ele, são meios de se atingir esse objetivo.
O grupo de irmãos de Maria Luiza, espíritos aperfeiçoados, que conhecem as potências angélicas do amor de nosso Pai, operam no micro e no macrocosmo, sempre em nome das leis sábias e eternas, cocriaram as condições adequadas e poliformes à expansão, sustentação e projeção da vida na casa transitória onde estamos afetos.
E, disso, escreveremos no próximo número deste periódico**.
Espírito Luís Augusto
(*) Casa Transitória à qual o Grupo de Orações está vinculado
(**) Referência a O Candeeiro, publicação mensal do Grupo de Orações, onde a mensagem foi originalmente divulgada.