– Aonde vamos ao desencarnar

Mensagem de Diógenes, morador da Casa de Maria Luiza – junho/24

Já registramos, em números anteriores*, a questão do apego como sério obstáculo ao acesso às casas transitórias e colônias. Igualmente, anotamos as questões de energias que compõe o cenário das sintonias e afinidades que regulam os acessos a essas casas transitórias e colônias.

O campo mental do recém desencarnado irá conduzi-lo para o sítio interdimensional que fará jus após o desenlace com o organismo biológico. Trata-se de mera atração magnética.

Tal campo mental está associado as escolhas pretéritas, tanto na erraticidade, quanto nas encarnações passadas, mas, receberá caracterização importante na mais recente passagem, pela densidade mais grosseira.

Assim, o principal fator de influência à tipificação do campo mental advém da encarnação mais recente.

Isso é valioso compreender.

Iremos para onde o nosso campo mental nos levar, ou, mais exatamente, para onde ele for atraído, de acordo com as vibrações que o caracterizam. E o campo mental é uma construção ao longo da encarnação. Fixação magnética de hábitos, costumes, entendimentos, leitura e interpretação da vida, conceitos e pré-conceitos, sonhos, aspirações, atos, atitudes e comportamentos.

Por isso, o “orai e vigiai” é mesmo a grande recomendação. Foi, é e será.

Necessário que se preste atenção nisso.

As casas transitórias são refúgios para o espírito cansado, atormentado pelo processo desencarnatório. Semelhante esforço e tribulação vive o espírito ao assumir o equipamento neurobiológico no ventre materno ou ao viver o momento de sair dele, quando do parto vaginal. No parto cesariano os esforços são outros.

Considere, todavia, não ter esse refúgio por conta de escolhas imprudentes e infelizes que fixam no campo mental em densidades típicas do apego.

Na compacidade um pouco mais sutil, em intervalos dimensionais próximos da esfera que ocupam os encarnados neste plano de evolução, neste planeta, encontramos bilhão de espíritos que residem em campos mentais de aflições desnecessárias, advindas desde a falta de conhecimento até o excesso de malícia.

Reparem o trunfo possuímos em mãos estudando a Doutrina Espírita e agindo no Cristianismo. E, ter acesso a essa verdade não é nada além de mérito. E, qual mérito haveremos em vivenciá-los? Acessar a bênção que são as casas transitórias.

No próximo número, voltamos com Maria Luiza e sua bênção.

Diógenes.

(*) Referência a edições anteriores de O Candeeiro, publicação mensal do Grupo de Orações, Amor e Caridade.

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