– Estudos na casa transitória

Mensagem de Bauer, estudante na Casa de Maria Luiza – março/24

Vim transferido de uma colônia, a Redenção, para Maria Luiza na primavera de 2002.

Sempre tive facilidade de me agregar a novos grupos. E essa oportunidade se fez em momento oportuno, quando desejava conhecer novos organismos, novas pessoas, novos processos.

Desencarnado desde a última vez em 1966, tinha ficado em uma transitória e depois me mudei para Redenção, onde fiquei por mais de 20 anos.

Em Maria Luiza me dediquei, assim como me dedico desde o início, ao estudo do Evangelho de Jesus e passei a me encantar com as propostas de Kardec em sua terceira obra publicada.

O objetivo era aprender, ensinar, habituar.

Os estudos são sempre em grupo. Reuníamos com especialistas e curiosos. Juntos buscávamos entender e nos aprofundar. A matéria me interessava deveras e o aprofundamento veio com a presença de Hilário (lembram dele, das obras de André Luiz?) como coordenador.

Nos reuníamos todos os dias por 2 horas. Encontros valiosos que acrescentavam muito, e pouco a pouco foram enriquecendo os conteúdos e as conclusões sobre a verdade.

Em meados de 2004 começamos a convidar encarnados para participar de nossos encontros e até precisamos mudar o horário e a sistemática. Os encarnados provinham das casas que são associadas vibratoriamente à Maria Luiza. Começava uma nova fase e a experiência trouxe situações inesquecíveis.

Me lembro de certa vez termos recebido como convidado Sérgio, que participava desse grupo que produz o Candeeiro. Sérgio é mesmo um “cara” diferenciado. Desapegado, lógico e sensato. Já participava há um tempo, mas vinha mesmo porque desejava cruzar com seu filho, que havia desencarnado ano antes, ainda moleque.

Toda vez, ele se sentava na roda, mas, ficava pescoçando para ver se achava filho, sendo que tinha a informação que estava em Maria Luiza, por ter sido resgatado pelo Bento.

Em uma dessas reuniões, Sérgio, o filho do Sérgio, teve a autorização para participar dos estudos. Os encarnados normalmente iam chegando após nós já estarmos organizados nas cadeiras. A roda foi se fechando e o Sérgio pai sempre naquela atitude de ficar olhando para ver se localizava o filho. Alerta a isso, ia meio que se espreitando para se sentar. E, nessa, sentou-se ao lado do Sérgio Filho. Ficou bem uns instantes até se dar conta. Quando o fez, foi mesmo uma gargalhada meio geral, seguida de tanta, tanta emoção pelo reencontro, pelo abraço que deram e por uma imensa luz que se fez em torno deles pela pureza de sentimentos daquele momento.

Bem verdade que pouco estudamos naquele encontro, mas praticamos – um pouco – o capítulo XI.

Bauer. A seu dispor para o bem!

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