Mensagem de Estéfano, morador da Casa de Maria Luiza – outubro/23
Entre os da equipe de encarnados, ninguém suspeitava.
Todavia, nós da equipe espiritual, estávamos organizados e prontos para ajudar.
Fernando era colaborador no grupo e pessoa amável e discreta. Ajudava bastante.
Participava das assistências e da desobsessão. Fazia as palestras e os temas doutrinários.
Pessoa do bem!
Trabalhava na Seara Bendita, um outro grupo espírita, desde muito e, assim, tinha bastante experiência.
Ocorre que, naquele sábado, previsto era que ele usufruísse de expiação e prova por meio de um acidente vascular cerebral.
Estava planejado que ele vivesse a experiência sozinho. Planejado com justiça e com toda misericórdia. Viver algo assim sozinho é mesmo uma santa oportunidade de progresso, mas tem suas consequências e podem ser finalistas.
Ocorre que, sozinho e acontecendo o acidente na casa dele, sem alguém que o acudisse, a dose da lição seria bem maior do que os méritos havidos por ele, naquele momento.
Ou seja, Fernando já havia conseguido méritos para mudar a maneira da ocorrência e seu impacto, mas não a ocorrência.
Ele fez por merecer por suas escolhas um leve ACV, onde antes era um AVC de boas proporções. Antes, sem socorro. Agora, com socorro. Olha, é mesmo algo maior essa justiça e a meritocracia!
Dessa maneira, precisávamos interceder.
Poucos dias antes, começamos a inspirar Fernando para que passasse pela assistência do Diálogo Fraterno, mantida pelo grupo.
Assim, iríamos provocar o acidente na sala com o Mentor e o socorro seria na medida. Méritos.
O mentor estava dentro dos planos, mas o médium nem imaginava. Seria o último atendimento de oito casos já atendidos, conforme as regras da Casa: cooperador por último. O médium já acumularia cansaço e, portanto, menos concentração e previsto algum relaxamento da sintonia com mentor.
Por isso, começamos a aplicar passes com alto teor de magnetismo no médium a partir de dois casos antes de Fernando ser atendido, para que sua percepção alcançasse os níveis necessários, garantindo um resultado eficiente.
Fernando entrou na sala do Diálogo Fraterno, como planejado. Bem verdade que nem sabia ao certo o que conversar. O mentor recebeu nosso amigo com o carinho que lhe é marca registrada e, passamos a concentrar energias sobre Fernando e o médium. Específicas para cada necessidade.
Em um deles, provocar o acidente. No outro, complemento de garantias mediunímicas.
Foram suficientes alguns minutos de doações para os sintomas começarem a aparecer, uma vez que já estavam em seu perispírito e em emergência. O mentor, alerta, identificando os sintomas, convoca socorro imediato entre os colaboradores já em nosso radar, que de pronto levaram Fernando ao hospital, assegurando as medidas previstas na Lei do Pai. Medidas exatas para restringir os efeitos e o progresso do AVC!
Acompanhamos todo o processo e por alguns dias ainda permanecemos com Fernando zelando para que tudo fosse de acordo com os planos.
Alerta suficiente para boas reflexões, lição aprendida, prova superada.
Eis um dos muitos casos que presenciamos no Grupo de Orações.
Estéfano.
Cidadão de Maria Luiza desde 1979