– A atuação das Irmãs Clarissas na assistência aos encarnados

Mensagem de uma Irmã Clarissa, cooperadora na Casa de Maria Luiza – fevereiro/24

Numerosas são as atribuições das Irmãs Clarissas nas assistências especializadas que são promovidas em diversos grupos, e, também, no seu Grupo de Orações.

Uma curiosidade: todas nós respondemos pelo mesmo nome de Clara. Confusão não se verifica em decorrência da disciplina e da ordem à qual produzimos. Além disso, como nosso veículo de comunicação é restrito ao pensamento, não temos problemas de intercâmbio.

Noto que conhecem nossa atuação junto à pessoa que será beneficiada e junto aos médiuns, em nossa cooperação para as ações de transporte interdimensional das impressões mnemônicas, da assepsia da psicosfera mais densa onde a assistência se desenvolve e da expansão do períspirito.

Percebo, todavia, uma certa imprecisão conceitual de nossa tarefa junto aos médiuns.

Muitas vezes existe a necessidade de outras providências, as quais ficam sob nosso encargo. Vamos a algumas delas:

Ocorrem situações, onde a moléstia percebida pelo encarnado doente não é dele. A sintomatologia é sentida, mas não há manifestação da doença. Pode, como de fato é fácil de contar, que o molestado é o desencarnado que atua sobre as estruturas mentais do encarnado, em processo de obsessão. Trata-se de uma transferência de pensamento, assimilada pelo encarnado sob jugo da vontade ou não do desencarnado. Reparem que nem sempre é do intuito do desencarnado transmitir sua perturbação mental, que ainda o escraviza na moléstia do corpo, ao encarnado. Anoto assim, citando encarnado e desencarnado, mas saibam que não é incomum ocorrências de encarnado para encarnado, como de desencarnado para desencarnado.

Naqueles casos, o tratamento deve acontecer primeiro no desencarnado, considerando que ele é a causa. Uma vez tendo colaborado com este ou criado barreiras entre os dois, as causas desaparecem no encarnado e os sintomas passar a inexistir, promovendo a recuperação.

Quando dessas ocorrências, necessitamos, quase sempre, da presença de um ou mais médiuns em estado de transe hipnótico. A providência destes médiuns neste estado é gerar campos magnéticos próprios em torno do desencarnado, favorecendo algum choque anímico regulador das funções neurofisiológicas daquele que está sendo assistido, estando no mundo espiritual, mas com a mente ainda sintonizada nos limites do corpo físico.  

Para o ingresso no transe hipnótico precisamos promover aplicações de energias que desdobrem parcialmente o perispírito do médium. Essas aplicações advêm de recursos gerados pela própria ação do grupo encarnado que fornece os eflúvios e nós tipificamos tais recursos com finalidades específicas. Favorecidos pela boa vontade dos médiuns, o processo consome pouca energia e nossa atividade é quase sempre serena.

No entanto, a atividade das Irmãs Clarissas mantem o médium sobre amparo, evitando que seja conduzido para outras ações mentais ou instale sua mente em suas próprias inclinações. Em outros termos, protegemos o médium em transe hipnótico de mananciais perturbadores advindos de correntes mentais alheias e de seus próprios desequilíbrios.

Ainda nesses casos, uma de nós permanece em vigilância integral junto ao organismo físico do médium, garantindo sua autonomia e preservação.

Vale, também, mencionar nossa atividade junto aos familiares desencarnados da pessoa que está recebendo a assistência. Não raro, tais familiares pedem para acompanhar os trabalhos em benefício do ente querido que atravessa momento de prova ou expiação. Uma vez havendo méritos coletivos e havendo condição energética para tanto, providenciamos o transporte desse familiar até o local da assistência e lhe damos guarida pelo tempo de sua permanência, nos ocupando, por fim, de transportá-lo para sua sede no mundo etéreo.

Com o objetivo de acrescentar informações ao estudo de todos, ficamos por aqui e voltaremos em momento oportuno com mais dados. Obrigada!

Irmã Clarissa

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