Mensagem de Luis Augusto e Diógenes, moradores da Casa de Maria Luiza – outubro/24
Você conhece a Casa de Maria Luiza?
Nos últimos seis números de “Candeeiro”*, temos procurado ajudar os leitores a compreenderem como se edifica uma casa transitória. Pensamento. Isso é tudo!
Assim, vamos direto ao arcabouço dessa benemerente casa.
O ambiente que acolhe a casa transitória está estabelecido em vários sítios interdimensionais. Assim, aqueles que a visitam, e posso garantir que muitos a visitam a partir do Grupo de Orações e outras Casas associadas as frequências de Maria Luiza, podem ter impressões diferentes e específicas de acordo com o sítio interdimensional que acessem.
Neste momento, ofereceremos a arquitetura da dimensão mais próxima das percepções de quem se encontra encarnado.
Trata-se de uma área de grande espaço, onde ocorre o predomínio de flores e jardins, bosques, lagos e gramados. Por aqui, não anotamos dimensões. O espaço nesta frequência não solicita demarcação firme e exata, com fronteiras e limites. O pensamento, em si, é plástico.
Isso! As fronteiras vão se alterando. Todo o espaço e suas edificações se modificam. Nada grosseiro, nada de impacto, mas, desfigura um pouco e depois, retorna ao original para desfigurar novamente. Não estamos em matéria rígida.
O terreno não é plano, na dimensão que estamos oferecendo as informações. Tem aclive leve, de cerca de trinta graus, a partir dos portões à direita. E, à esquerda, declive um pouco maior em direção do segundo lago.
Segundo lago, porque o primeiro está além do bosque.
Neste segundo lago, encontramos em todo seu contorno, árvores frutíferas de grande porte, produzindo sombras irregulares e garantindo um espaço generoso e agradável em perfume e cor.
Do ponto de entrada, deixando o portão em nossas costas, à direita, onde temos o aclive citado, subindo, encontramos a casa. Uma casa de fazenda, cercada por uma varanda convidativa e acolhedora. Estando na varanda, dá para se ter uma ideia da Casa como um todo.
Na varanda, olhando para o segundo lago em frente, temos o bosque à direita, o portão à esquerda. Junto à casa da fazenda, lado esquerdo, temos o recinto das crianças, com horta e pomar.
Fazendo um giro de 180º, veremos a casa. A parede da casa junto à varanda tem muitos janelões e uma porta bem larga. Há apenas as molduras. Não há venezianas e portas.
Ao entrar, encontramos uma mobília simples, aparentando madeira. São várias pequenas salas com cadeiras, poltronas e mesas laterais e de centro, que comportam vasos de flores, sempre frescas, perfumadas e coloridas. Estas pequenas salas são montadas com os móveis em um único salão maior.
Saindo da casa pela “porta” (só o espaço da porta com a moldura) e voltando para a varanda, vamos para direita. Em direção ao bosque, portanto. Quando chegamos na esquina, dobramos à direita e continuamos na varanda. Na face sul do prédio, vamos encontrar diversos, diversos mesmos, pequenos aposentos. Mais uma vez, somente molduras onde seriam portas e janelas. Entrando em um deles, são todos iguais, teremos uma cama, uma mesa redonda pequena com duas cadeiras, jarro de água sempre límpida e fresca e um pequeno móvel ao lado da cama, à guisa de uma mesinha. Temos cortinas nestes pequenos aposentos. Tais lugares abrigam espíritos recém-chegados, quer pelo processo da desencarnação, quer encarnados com necessidades específicas e com méritos para tanto, quer desencarnados advindos de outras casas transitórias ou outros espaços-tempos mentais. Nestes quartos, os “hóspedes” se adaptam às novas condições do espírito e recebem tratamento e carinho em puro acolhimento.
Voltando para a varanda do lado sul da casa, mantendo em direção do que seriam os fundos da casa, com o bosque à nossa esquerda, iremos encontrar o Pavilhão da Esperança, onde transcorrem as palestras e as reuniões que agrupam elevado número de encarnados e desencarnados. O pavilhão é cercado de caramanchões onde flores e trepadeiras se confundem em desenhos, cores e perfumes, gerando um ambiente amoroso e suave. Os encontros de arte e cultura, são, igualmente, oferecidos neste pavilhão.
Todo o setor oeste da casa, é formado dos aposentos acima anotados.
Continuando na varanda e indo para sua extremidade, vamos contemplar o domo geodésico Maria de Nazaré. Trata-se de um portal de trânsito para comunhão com mais altas hierarquias morais do mundo espiritual. Um espaço com apenas um móvel, uma mesa alta, não muito larga, sempre com dois vasos nas extremidades, contendo flores produzidas pelo pensamento luminoso da “dona da casa” e trocadas diariamente.
Reuniões de todo amor, de toda luz, de toda pureza são realizadas neste espaço, cujas “paredes” são transparentes, a molde de vidro. Como se fossem vitrais. Trata-se de um espaço que requer algumas prerrogativas para se estar, embora não haja condições ou restrições impostas. Somente pura natureza magnética, mesmo. Ou atrai ou repulsa.
Virando na esquina da varanda, agora em sua face norte, temos o recinto das crianças, novamente. Na casa, mais aposentos de aconchego, como os relatados na face sul.
Estamos mais uma vez na varanda em frente a casa, olhando para o segundo lago, onde nasce o sol.
Descemos três degraus e pisamos na grama que cobre todo o espaço entre a casa, o segundo lago, até o portão de ingresso e vamos para sul do espaço, em direção do bosque.
O bosque é todo de “eucalipto-arco-íris” com seus trocos protagonistas, plantados com uma rigorosa precisão, equidistantes em alinhamentos perfeitos. Eles ocupam área generosa do espaço. Os bosques são produtores de energias específicas, utilizadas para o tratamento dos internos.
Na fração do terço final do bosque, em direção à esquerda, ao lado do nascer do sol, encontraremos um regato de largura modesta e leito de seixos rolados coloridos. Às margens do regato é muito comum encontrarmos encarnados desprendidos do corpo somático, em encontros com seus mentores e anjos de guarda.
A nascente deste regato é no primeiro lago. À nossa direita, quando temos o regato à nossa frente, olhando para o leste. O primeiro lago é muito maior que o segundo lago. Na sua extremidade, encontram-se três cachoeiras que recebem águas dos rios das montanhas que (meio) “limitam” a face sul da Casa de Maria Luiza.
O regato desemboca no segundo lago.
Esse era nosso objetivo. Oferecer ao leitor estimado, ao irmão interessado, uma ideia ampla da Casa de Maria Luiza.
Nosso muito obrigado aos que nos acompanharam nesses números de O Candeeiro e, oportunamente, quem sabe, voltaremos a registrar mais curiosidades de nossa Casa.
Luis Augusto e Diógenes.
(*) O Candeeiro é uma publicação mensal do Grupo de Orações, Amor e Caridade