– Evangelho de Natal, do nosso ponto de vista

Mensagem de um Espírito morador da Casa de Maria Luiza – novembro/23

Claro! O Evangelho realizado nos lares, nos centros espíritas é uma reunião de espíritos, encarnados e desencarnados.

Sua finalidade é sabida desde os tempos zero desta Era, quando Jesus instalou o culto do Evangelho na casa de Simão Pedro.

Com o advento do Espiritismo como doutrina formalizada, tivemos um incremento de informações que foram chegando aos que estagiam na carne, e que somente vieram valorizar sua prática.

Felizes os lares que têm o costume de fazer o Evangelho no lar. Felizes, mesmo!

Como a forma não é nada e a intenção é tudo, vale mesmo saber o que está sendo desenvolvido e manter-se no ato contínuo e perseverante de sua realização. Querem um exemplo?

A prece de abertura tem por objetivo estabelecer uma conexão segura e agradável com o plano maior. Plano maior entendido por habitat psíquico de espíritos mais evoluídos e donatários de amor verdadeiro. Ora, se a família, o grupo que fará o Evangelho, já está em conexão com esse plano, podem passar direto para o estudo da Boa Nova.

Naturalmente, não iremos ultrapassar o estudo, as vibrações e o agradecimento. Não por ritual, mas, pelo conteúdo que cada parte encerra.

Todavia, nosso foco nestas linhas é sobre o Evangelho de Natal. Natal de Jesus. Esse Evangelho ganha condições especialistas. Seu objetivo é identificar, reconhecer e elevar a nossa vivência, em grau maior ou menor com Jesus, nosso modelo e guia.

Dentro desse enredo, cada parte do Evangelho ganha um apelo, uma decoração que produza algo de encanto. Encanto no sentido que agrada, atrai, deslumbra por suas qualidades.

Assim, a prece de abertura não se assemelha às preces de abertura usuais. O estudo da Boa Nova não se circunscreve aos temas do cotidiano, a prece de agradecimento, não se moldura outro que não seja o mais fiel agradecimento por Jesus. Repararam que não escrevi, ainda, sobre as vibrações? As vibrações são mesmo uma expressão, uma extensão da caridade que precisa imitar Jesus, tal qual Kardec desejava nomear a primeira edição de nosso conhecido, O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Na Casa de Maria Luiza, o culto do Evangelho é realizado todos os dias, naturalmente. E temos o Evangelho de Natal de Jesus desde sempre. Lembro quando do primeiro do Grupo de Orações. Foi no ano 2000.

Naquele, e em muitos outros, tivemos algo delicado e rico em valor: Emygdio ofereceu pães! Os pães, no Cristianismo carregam simbolismo e afabilidade. Por aqui, não é diferente. Afinal, Jesus disse: “Eu sou o pão da vida!”.

Por fim, gostaria de oferecer que no Evangelho de Natal, a Casa de Maria Luiza, assim como as sedes de encarnados a ela associados, recebem visitas muito especiais. Muito especiais. E, sempre, cada um que vivencia esses Evangelhos retorna ao seu lar acompanhado de luz de bênção difícil de traduzir, mas, fácil de sentir.

Um Espírito daqui, da Casa de Maria Luiza. E, faz tempo.

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