– Vícios mentais

Mensagem de Ana, moradora da Casa de Maria Luiza – setembro/23

Temos um serviço em Maria Luiza que cuida dos campos mentais dos trabalhadores nos centros e grupos a ela associados.

Uma espécie de vigilância.

Isso é necessário em decorrência de operarmos com energias muito sutis e muito sensíveis. Não somente nas afinidades e sintonias naturais, mas, inclusive por conta das aparelhagens que estão instaladas nessas casas onde as assistências se desenvolvem.

Tendo em consideração que campo mental é basicamente nossa principal fonte de recursos, antecipar desvios, desalinhos e instabilidades é atributo de valor e garantia de êxito naquilo que a providência divina nos permite em cada caso a ser tratado.

O campo mental é regente da moradia energética do espírito, pois que é efeito de emanações de natureza eletromagnética, que acaba por envolver todo o Ser, independentemente de seu grau de aprimoramento ou da dimensão que estagia, expondo não só sua realidade evolutiva, mas, também, seu padrão psíquico, seu estado emocional e sua condição física do momento.

Daí a importância de acompanharmos os campos mentais de cada cooperador.

Desde momentos do início da pandemia, temos registrado bastante instabilidade na construção do campo mental produtivo dos encarnados; encarnados como um todo, onde os referidos cooperadores não estão como exceção.

Lembrando que cada mente é propriamente um mundo em si mesmo, que respira em ondas criativas ou na psicosfera em que gravita no propósito dos próprios sentimentos, de acordo com os pessoais desejos, o campo mental das casas espíritas é, assim, resultado da reunião dos campos mentais de seus cooperadores.

Nossas observações dão conta de múltiplos aspectos que produzem vício mental naqueles que, já conscientes da verdade, utilidade e bondade, oferecem seu tempo, seu talento e seus conhecimentos como trabalhadores voluntários para amparar os que buscam ao Cristo Jesus em cada casa de serviço pró tratamento holístico.

Alguns destes vícios mentais, todavia, estão no topo do ranking das perturbações mentais dos cooperadores, reduzindo ou inibindo suas possibilidades de contribuição efetiva ao êxito da tarefa.

O apego, lidera, seguramente, os vícios mentais.

Apego a pessoas, coisas (materialismo), conceitos, valores e emoções mais primitivas.

Em seguida, notamos a autovalorização, fruto de vaidades, onde a tal “minha verdade” se sobrepõe à verdade do Evangelho.

Em terceiro lugar na estatística dos vícios mentais, encontramos o medo e a insegurança diante dos preceitos da própria Doutrina que se abraça, fruto de seu estudo comezinho ou sem o devido e responsável comprometimento, que produz achismos onde já se encontra revelado o que temos mérito em conhecer.

Naturalmente temos outros vícios, que se instalam em grandes quantidades de colaboradores e que produzem incertezas na qualidade da colaboração individual como as inquietações do sexo, os hábitos exclusivistas e as manias maliciosas.

A encarnação é espaço e tempo para o amadurecimento. Simples, direto e objetivo. É assim!

Necessária a aplicação de todos os nossos esforços e toda nossa vontade em recrutar capacitação permanente ao serviço de colaboração cristã. A recompensa é larga e abundante a essa iniciativa e sua perseverança.

Seguramente a vigilância dos propósitos individuais se faz necessária e a oportunidade e confiança na contratação de cooperadores em casas de auxílio ao próximo é convite ao exercício de nossos sentimentos mais nobres e é franca concessão neste sentido.

Nosso serviço de acompanhamento individual por cada trabalhador é permanente e permanecerá. Seu intuito é estabelecer alinhamentos energéticos. E, anotamos, que tem sido cada vez mais difícil obter o que precisamos para atender todas as aquiescências da misericórdia divina.

Precisamos mesmo do empenho e do comprometimento de todos que, já amadurecidos neste setor, colaboram em casas deste propósito.

Necessário que cada um se examine quanto ao apego, em todas as suas disposições; se examine quanto à autovalorização de “sua” verdade e ao aprofundamento sério e exato do estudo da Doutrina, desenvolvendo barreiras contra as presunções pessoais.

Necessário que, após a avaliação, desenvolva-se força e meta para reduzir os registros destes prejuízos e, assim, a aquisição de novos atributos que possam render paz à consciência de cada um e coletiva, além de, e especialmente, uma melhor sintonia e afinidade com Cristo Jesus.

Ana.
Habitante de Maria Luiza, desde 1969

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