
De lá pra cá
Eu sabia… mas não era comigo.

Mensagem do Espírito Cícero, residente na colônia espiritual Alvorada Nova.
Escrevo com o coração que só agora aprendeu a ser inteiro. Aqui onde estou — Alvorada Nova —, há um sol que não se apaga, mas que respeita o tempo de cada um para enxergá-lo.
Meu nome é Cícero. Tive o primeiro contato com a Doutrina Espírita em 1962, no Centro Espírita Maria Madalena, em Planaltina, Distrito Federal. Ali me acolheram como se acolhe um velho conhecido. Fui ouvindo, estudando, e com o tempo, comecei a me considerar “espírita”. Participei de trabalhos, recebi passes, dei até palestra. De 1962 a 1980, vivi dentro da Casa. Sentia-me amparado, protegido, e verdade seja dita: eu amava a Doutrina.
Desencarnei em 1983, aos 63 anos, vítima de malária. E aí, meus amigos… foi que começou o que eu nunca pensei que me aconteceria.
Demorei muito tempo para me perceber no outro plano. Não porque faltou ajuda. Não porque a Doutrina não tivesse me ensinado o que viria. Mas porque, dentro de mim, alguma coisa muito teimosa dizia: isso tudo vale… pros outros. Eu sabia das Leis, dos princípios, dos caminhos — mas lá no fundo, achava que comigo era diferente.
Eu ouvia: “Somos Espíritos imortais.” E respondia por dentro: “Sim, claro.”
Mas vivia como se tivesse todo o tempo do mundo.
Eu lia: “Fora da caridade não há salvação.”
E pensava: “Que lindo para quem consegue.”
Eu estudava sobre orgulho, sobre apego, sobre perdão…
E dizia: “Isso aí serve pro fulano.”
Só não servia pra mim.
Não me via no centro da mudança.
Gostava de pensar bonito, mas não vivia como se aquilo fosse o meu chamado pessoal.
E isso me custou.
Demorei a acordar. Cheguei como quem espera ser levado no colo, certo de que teria “algum merecimento” por ter conhecido a Doutrina. Não encontrei castigo, mas também não encontrei o alívio que esperava. Encontrei o silêncio. E no silêncio, a verdade.
Não me faltou conhecimento. Faltou vivência.
Faltou a coragem de me ver como destinatário das lições.
Faltou humildade para perceber que a luz que a Doutrina oferece é farol — mas o passo é nosso.
Aqui em Alvorada Nova fui acolhido, tratado e, mais importante, escutado sem julgamento. Demorei, mas comecei a aceitar que, para ser ajudado, eu precisava me ajudar. Comecei a reler mentalmente os textos de Kardec, as mensagens de Emmanuel, as falas de tantos irmãos encarnados que conheci… e tudo aquilo que antes era “conceito”, passou a ser chamado.
Hoje, meus amigos, se pudesse lhes dizer uma única coisa, seria esta:
Não esperem a dor, nem a morte, para começar a levar a sério o que a Doutrina oferece com tanto amor.
Ela é solução. Mas a gente insiste em arrumar problema dentro da solução. A gente complica, resiste, adia. E a vida é tão breve…
Aceitem. Aceitem que o Evangelho é pra vocês. Que a transformação íntima é urgente. Que a caridade é estrada, e não enfeite. Que o orgulho nos engana dizendo que estamos prontos, quando ainda temos tanto a rever.
O que vivi em Planaltina não foi em vão. Foi bênção. Mas só virou vida real quando comecei a aplicá-la em mim mesmo. O Espiritismo não é para ser admirado — é para ser vivido.
Aos que me leem, que meus escritos sejam um convite: não deixem para depois. Comecem a mudança hoje!
Com gratidão imensa,
Cícero
Mensagem de André Luiz
Defenda-se
Não converta seus ouvidos num paiol de boatos.
A intriga é uma víbora que se aninhará em sua alma.
Não transforme seus olhos em óculos da maledicência.
As imagens que você corromper viverão corruptas na tela de sua mente.
Não faça de suas mãos lanças para lutar sem proveito. Use-as na sementeira do bem.
Não menospreze suas faculdades criadoras, centralizando-as nos prazeres fáceis. Você responderá pelo que fizer delas.
Não condene sua imaginação às excitações permanentes.
Suas criações inferiores atormentarão seu mundo íntimo.
Não conduza seus sentimentos à volúpia de sofrer. Ensine-os a gozar o prazer de servir.
Não procure o caminho do paraíso, indicando aos outros a estrada para o inferno. A senda para o Céu será construída dentro de você mesmo.
Do livro “Agenda Cristã”, de André Luiz, pela psicografia de Chico Xavier.
Vivendo o espiritismo
Eutanásia em Nossos Pets: Um Olhar Amoroso à Luz da Doutrina Espírita

A decisão de permitir a eutanásia de um animal amado é uma das mais delicadas que alguém pode enfrentar. Envolve afeto, dor, responsabilidade e, quase sempre, uma sensação de impotência diante do sofrimento daquele que dividiu conosco tantos momentos de ternura. À luz da Doutrina Espírita, este tema não encontra resposta simplista, mas acolhe-nos com discernimento e compaixão.
Segundo o Espiritismo, os animais são princípios inteligentes em evolução. Embora não tenham ainda a razão moral dos seres humanos, possuem sensações, vínculos afetivos e uma trajetória evolutiva conduzida pelas Leis Divinas. Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos, trata da alma dos animais e do cuidado que recebem na espiritualidade. Emmanuel, pelas mãos de Chico Xavier, reafirma que os animais não sofrem expiação como os humanos, mas também são acolhidos após o desencarne, e suas experiências contribuem para seu progresso.
Marcel Benedetti, notável estudioso da espiritualidade dos animais, nos lembra que a eutanásia, em casos extremos, pode ser um gesto de misericórdia. Quando o animal está submetido a dores contínuas, sem possibilidades de recuperação e sem meios de conforto efetivo, o amor pode se expressar como alívio — jamais como descaso. A intenção é tudo: se há compaixão e responsabilidade, não há culpa diante da vida.
A eutanásia, neste contexto, deve ser considerada apenas quando os recursos da medicina veterinária se esgotaram e a dor do animal se tornou insuportável. Mesmo nesses momentos, o tutor é convidado a recorrer à prece, buscando inspiração dos Espíritos protetores e dos mentores responsáveis pelo reino animal. O procedimento, quando inevitável, deve ser envolvido por sentimentos elevados e amparado por vibrações de paz.
Divaldo Franco também já comentou sobre o tema, lembrando que o sofrimento dos animais não tem o mesmo significado moral que o dos humanos, e que um ato de compaixão diante da agonia pode ser compreendido pelas esferas superiores como expressão de amor. Entretanto, alerta-nos quanto ao risco da precipitação: o desejo de “evitar sofrimento” não pode ser confundido com a pressa de abreviar uma vida útil ou digna de ser vivida.
Na Espiritualidade, esses irmãos menores são recebidos com carinho. Há núcleos de acolhimento, como a conhecida Casa de Maria Luiza, onde se recuperam e aguardam futuras oportunidades reencarnatórias, muitas vezes ao lado de antigos tutores. O reencontro está inscrito na lei do amor.
Portanto, diante da eutanásia, o Espiritismo nos convida à reflexão profunda, à compaixão lúcida e à conexão com o Alto. Que possamos agir com consciência tranquila, guiados pelo amor e pela prece, certos de que não estamos sozinhos nessa decisão. E que, ao final de tudo, o que permaneça seja a gratidão pelo convívio e o compromisso de continuar amando e cuidando, onde quer que nossos amiguinhos estejam.
— Texto preparado com base nas obras de Allan Kardec, Emmanuel (por Chico Xavier), Divaldo Franco, Marcel Benedetti e nas experiências de grupos espíritas de amparo espiritual aos animais.
Novidades
Diálogo Fraterno também às quartas-feiras

A partir do dia 3 de setembro o Espírito Vó Vinha passará a atender no Diálogo Fraterno nas quartas-feiras à noite. Serão dois atendimentos e o agendamento será por ordem de chegada. A casa abre às 19h e os atendimentos iniciam-se às 19h15.
Arrecadação de itens para o Bazar em prol das reformas no Obreiros

Sabe aquela roupa em ótimo estado que você não usa mais? E aquele brinquedo que seu filho já não brinca? Talvez aquele utensílio ou peça de decoração que está no depósito faz tempo?
Você pode dar um destino nobre para tudo isso doando para o nosso Bazar de outubro! É só higienizar, ver se está tudo em bom estado e funcionando bem. A entrega pode ser feita na recepção do GOAC, nos horários de funcionamento da casa.
Bazar tem o objetivo de melhorar condições de acolhimento das famílias
A proposta é melhorar as condições de acolhimento das famílias, por exemplo, com banheiros maiores, mobiliário e melhor distribuição dos espaços.

Abertas as inscrições para estudos essenciais

Aniversariantes de setembro

Classificados
Tratamento de feridas
Enfermeira Maria Camoiço (cooperadora aos domingos). Especialista em Feridas, Podiatria e Estomias. Instagram: @maxuquei_7 WhatsApp: 11 97061-7742.
Terapia Florais e Constelação Familiar
Terapeuta Sol – Solange Nader Miziara (cooperadora aos sábados). Formada em Terapia Floral e Constelação Familiar, entre outras Terapias Integrativas e Complementares. WhatsApp : 11 97201-4386.
Acupuntura em domicílio
Fernando Yonezawa (marido da Carol das segundas). Tratamento de dor, ansiedade, depressão, estresse etc. WhatsApp: 11 98309-9197.
Consultoria em autorrelacionamento e autocomunicação
Marcus Guarnier (cooperador aos domingos). Precisando conversar? Organizar pensamentos? Serenar emoções? Posso ajudar. Bastante. www.marcusguarnier.com.br
Delícias árabes e salgadinhos
Gilda Nahas Cecílio (cooperadora às 2a.f). Charutinho de folha de uva, esfihas, pizza frita, coxinhas, risoles, croquetes e diversos outros salgadinhos caprichados. WhatsApp 11 97216-8541.
Farmácia de manipulação
João Lobo (cooperador às 5as. feiras). Casa das Fórmulas. www.casadasformulas.com.br WhatsApp 11 97065-7667
Goiabinhas Mama Thereza
Thereza de Medeiros (cooperadora aos domingos). Deliciosas goiabinhas artesanais direto da cozinha da mãe Thereza. WhatsApp: 11 98107-9123.
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