Fevereiro/22

Aos amigos cooperadores

CARO AMIGO COOPERADOR

As nossas vibrações por um 2022 de muita paz, saúde e alegria para todos nós!

No limiar deste novo ano, gostaríamos de refletir a respeito da transição planetária que, sem ser novidade para nenhum de nós, atualmente traz importantes realidades para a nossa humanidade. Mais precisamente, sobre as orientações de Allan Kardec no derradeiro capítulo de “A Gênese”, intitulado “São chegados os tempos”.

Em um primeiro olhar, a chegada “dos tempos” talvez nos traga uma sentimento apocalíptico, de receio e apreensão, porém, com a clareza e bom senso notórios, Kardec nos explica de modo objetivo que esta expressão marca apenas a mudança de fase do nosso planeta e da nossa humanidade. Tal qual o desenvolvimento de uma árvore, o codificador nos orienta que o progresso do planeta é um caminho absolutamente natural, de acordo com as leis divinas, e que se dá para nós especialmente no aspecto moral.

Kardec nos  mostra que tal qual é possível prevermos, por exemplo, o desenvolvimento orgânico de um ser humano ao passar pela infância, adolescência, idade adulta etc, para os Espíritos Superiores também é possível prever o desenvolvimento e mudança de fases do nosso orbe e da família espiritual da Terra. “A previsão dos movimentos progressivos da humanidade nada apresenta de surpreendente, quando feita por seres desmaterializados, que veem o fim a que tendem todas as coisas, tendo alguns deles conhecimento direto do pensamento de Deus. Pelos movimentos parciais, esses seres veem em que época poderá operar-se um movimento geral, do mesmo modo que o homem pode calcular de antemão o tempo que uma árvore levará para dar frutos (…)”.

Mas se estamos caminhando para o mundo de regeneração, porque observamos tantos problemas morais no nosso mundo de hoje? Será que de fato estamos evoluindo moralmente?

Se você já teve estes questionamentos, você está dentro da normalidade. Kardec nos ajuda a entender a nossa situação ao afirmar que  “O homem apenas apreende as fases de duração relativamente curtas e cuja periodicidade ele pode comprovar.” 

Sabemos que no mundo de regeneração o bem irá se sobrepor ao mal no coração dos Espíritos. Já temos consciência também de que existem espíritos que conseguirão permanecer na Terra, por conta do esforço íntimo em aperfeiçoar os seus sentimentos; outros porém, insistentes no mal, serão enviados a outras orbes em fase anterior de evolução à da Terra.

Kardec explica que “A Terra, no dizer dos Espíritos, não terá de transformar-se por meio de um cataclismo que aniquile de súbito uma geração. A atual desaparecerá gradualmente e a nova lhe sucederá do mesmo modo, sem que haja mudança alguma na ordem natural das coisas. Tudo, pois, se processará exteriormente, como sói acontecer, com a única, mas capital diferença de que uma parte dos Espíritos que encarnavam na Terra aí não mais tornarão a encarnar.” 

Dessa forma, podemos perceber que embora a pandemia atual tenha um papel nesta transição planetária, não devemos esperar que, por conta dela, a evolução moral do nosso planeta ocorra de forma abrupta. O progresso está ocorrendo há séculos e seguirá acontecendo. Como o codificador nos orienta, a nova geração deverá conviver com a antiga ou, lembrando o que Jesus nos ensina, de que enquanto possível  “o joio deve viver próximo ao trigo”.

A substituição e a seleção de Espíritos reencarnantes na Terra são perceptíveis. Se refletirmos de modo mais amplo e compararmos os tempos atuais à Idade Média, perceberemos que não se trata apenas de uma evolução intelectual, mas também moral.  Talvez a nossa ansiedade, unida ao nosso imediatismo, não nos permita, às vezes, entender essa evolução. Mas se refletirmos com serenidade e boa vontade, perceberemos que o progresso é um fato.

A questão capital que temos que nos fazer é como nós estamos interiormente em relação a essa transição. Estamos direcionando os nossos esforços para que, além de “sermos chamados”, sejamos também “escolhidos”? Estamos orando e vigiando para que o bem vença o mal dentro dos nossos corações? As nossas atitudes são compatíveis com as de um mundo de regeneração?

Cada um de nós deve responder essas perguntas para si mesmo, até porque já sabemos que quem nos entregará o “ticket” de ingresso ao mundo regenerado será a nossa próxima consciência.

Um Forte abraço!

Equipe O Candeeiro

Mensagem do mês

NÓS E CÉSAR

“E Jesus, respondendo, disse-lhes: — Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.” — (MARCOS, 12.17)

Em todo lugar do mundo, o homem encontrará sempre, de acordo com os seus próprios merecimentos, a figura de César, simbolizada no governo estatal.

Maus homens, sem dúvida, produzirão maus estadistas.

Coletividades ociosas e indiferentes receberão administrações desorganizadas.

De qualquer modo, a influência de César cercará a criatura, reclamando-lhe a execução dos compromissos materiais. É imprescindível dar-lhe o que lhe pertence.

O aprendiz do Evangelho não deve invocar princípios religiosos ou idealismo individual para eximir-se dessas obrigações.

Se há erros nas leis, lembremos a extensão de nossos débitos para com a Providência Divina e colaboremos com a governança humana, oferecendo-lhe o nosso concurso em trabalho e boa vontade, conscientes de que desatenção ou revolta não nos resolvem os problemas.

Preferível é que o discípulo se sacrifique e sofra a demorar-se em atraso, ante as leis respeitáveis que o regem, transitoriamente, no Plano físico, seja por indisciplina diante dos princípios estabelecidos ou por doentio entusiasmo que o tente a avançar demasiadamente na sua época.

Há decretos iníquos? Recorda se já cooperaste com aqueles que te governam a paisagem material.

Vive em harmonia com os teus superiores e não te esqueças de que a melhor posição é a do equilíbrio.

Se pretendes viver retamente, não dês a César o vinagre da crítica acerba. Ajuda-o com o teu trabalho eficiente, no sadio desejo de acertar, convicto de que ele e nós somos filhos do mesmo Deus.

Pão Nosso, capítulo 102 – Emmanuel, psicografado por Chico Xavier

Nossa Agenda

1 a 28/02/22 – FLUIDOTERAPIA E EVANGELHO

Conheça a escala da Fluidoterapia e Evangelho para fevereiro de 2022

FLUIDOTERAPIA

EVANGELHO

Tema: Capítulo 27 – Ceifa de Luz – Aflição e Tranquilidade – Emmanuel

“Bem-aventurados os que choram”, — disse-nos o Senhor — contudo, é importante lembrar que, se existe aflição gerando tranquilidade, há muita tranquilidade gerando aflição.

No limiar do berço pede a alma dificuldades e chagas, amargores e cicatrizes, entretanto, recapitulando de novo as próprias experiências no Plano Físico, torna à concha obscura do egoísmo e da vaidade, enquistando-se na mentira e na delinquência.

Aprendiz recusando a lição ou doente abominando o remédio, em quase todas as circunstâncias, o homem persegue a fuga que lhe adiará indefinidamente as realizações planejadas.

É por isso que na escola da luta vulgar vemos tantas criaturas em trincheiras de ouro, cavando abismos de insânia e flagelação, nos quais se despenham, além do campo material, e tantas inteligências primorosas engodadas na auréola fugaz do poder humano, erguendo para si próprias masmorras de pranto e envilecimento, que as esperam, inflexíveis, transposto o limite traçado na morte.

E é ainda por essa razão que vemos tantos lares, fugindo à bênção do trabalho e do sacrifício, à feição de oásis sedutores de imaginária alegria para se converterem amanhã em cubículos de desespero e desilusão, aprisionando os descuidados companheiros que os povoam em teias de loucura e desequilíbrio, na Vida Espiritual.

Valoriza a aflição de hoje, aprendendo com ela a crescer para o bem, que nos burila para a união com Deus, porque o Mestre que te propões a escutar e seguir, ao invés de facilidades no imediatismo da Terra, preferiu, para ensinar-nos a verdadeira ascensão, a humildade da Manjedoura, o imposto constante do serviço aos necessitados, a incompreensão dos contemporâneos, a indiferença dos corações mais queridos e o supremo testemunho do amor em plena cruz da morte.

Tema: Capítulo 9 – Livro da Esperança – O Remédio Justo – Emmanuel

Perguntas, muitas vezes, pela presença dos Espíritos guardiães, quando tudo indica que forças contrárias às tuas noções de segurança e conforto, comparecem, terríveis, nos caminhos terrestres.

Desastres, provações, enfermidades e flagelos inesperados arrancam-te indagações aflitivas. Onde os amigos desencarnados que protegem as criaturas?

Como não puderam prevenir certos transes que te parecem desoladoras calamidades?

Se aspiras, no entanto, a conhecer a atitude moral dos Espíritos benfeitores, diante dos padecimentos desse matiz, consulta os corações que amam verdadeiramente na Terra.

Ausculta o sentimento das mães devotadas que bendizem com lágrimas as grades do manicômio para os filhos que se desvairaram no vício, de modo a que não se transfiram da loucura à criminalidade confessa.

Ouve os gemidos de amargura suprema dos pais amorosos que entregam os rebentos do próprio sangue no hospital, para que lhes seja amputado esse ou aquele membro do corpo, a fim de que a moléstia corruptora, a que fizeram jus pelos erros do passado, não lhes abrevie a existência.

Escuta as esposas abnegadas, quando compelidas a concordarem chorando com os suplícios do cárcere para os companheiros queridos, evitando-se-lhes a queda em fossas mais profundas de delinquência.

Perquire o pensamento dos filhos afetuosos, ao carregarem, esmagados de dor, os pais endividados em doenças infecto-contagiosas, na direção das casas de isolamento, a fim de que não se convertam em perigo para a comunidade.

Todos eles trocam as frases de carinho e os dedos veludosos pelas palavras e pelas mãos de guardas e enfermeiros, algumas vezes desapiedados e frios, embora continuem mentalmente jungidos aos seres que mais amam, orando e trabalhando para que lhes retornem ao seio.

Quando vejas alguém submetido aos mais duros entraves, não suponhas que esse alguém permaneça no olvido, por parte dos benfeitores espirituais que lhe seguem a marcha.

O amor brilha e paira sobre todas as dificuldades, à maneira do sol que paira e brilha sobre todas as nuvens.

Ao invés de revolta e desalento, oferece paz e esperança ao companheiro que chora, para que, à frente de todo mal, todo o bem prevaleça.

Isso porque onde existem almas sinceras, à procura do bem, o sofrimento é sempre o remédio justo da vida para que, junto delas, não suceda o pior.

Tema: Capítulo 3 – Convivência – Os que não esperaram – Emmanuel

Não é difícil encontrar, entre os nossos irmãos do mundo, aqueles que, embora sofredores, não se catalogam entre os bem-aventurados, aos quais Jesus se referiu.

São companheiros que se voltam contra os obstáculos suscetíveis de ofertar-lhes a precisa oportunidade de ascensão às mais altas experiências.

Muitos deles se acolhem à rebeldia sistemática, contraindo débitos que os afetam, de imediato.

No Plano Espiritual, vemo-los frequentemente: São amigos padecentes que, em verdade, passaram pelo crivo do sofrimento, entrando, porém, nas perturbações decorrentes da deserção dos deveres que lhes cabiam cumprir.

São irmãos que conheciam o valor dos entraves que poderiam transpor, a benefício de si mesmos, e acabaram situados nas sombras da delinquência.

São colaboradores das boas obras que as desfiguraram, estabelecendo dificuldades para si próprios pela intolerância para com os outros.  

São companheiros que articularam problemas e desafios para aqueles que lhes hipotecavam confiança e carinho e deles se afastaram deliberadamente, procurando escapar às responsabilidades que eles mesmos escolheram para observar e viver.

São todos aqueles outros irmãos que preferiram o desespero diante das provações de que necessitavam para o próprio burilamento e se enveredaram, conscientemente, através dos resvaladouros da inconformação e da indisciplina, para as alucinações da angústia e do suicídio.

Realmente, afirmou-nos Jesus: “Bem-aventurados os que choram porque serão consolados…” Entretanto que Ele mesmo, Jesus, nosso Divino Mestre e Senhor, se compadeça de todos os nossos companheiros que conheciam semelhante promessa e não quiseram esperar.

Tema: Capítulo 12 – Hoje – Desespero – Emmanuel

Provações e problemas, habitualmente, são testes de resistência, necessários à evolução e aprimoramento da própria vida.

A paciência é a escora íntima que auxilia a criatura a atravessá-los com o proveito devido.

O desespero, entretanto, é a sobretaxa de sofrimento que a pessoa impõe a si mesma, complicando todos os processos de apoio que a conduziriam à tranquilidade e ao refazimento.

O desespero é comparável a certo tipo de alucinação, estabelecendo as maiores dificuldades para aqueles que o hospedam na própria alma.

Em conflitos domésticos, inspira as vítimas dela a pronunciar frases inoportunas, muitas vezes separando os entes amados, ao invés de uni-los.

Nos eventos sociais que demandam prudência e serenidade, suscita a requisição de medidas que prejudicariam a vida comunitária se fossem postas em prática no imediatismo com que são exigidas.

Nas reivindicações justas, costuma antecipar declarações e provocar acontecimentos que distanciam os beneficiários das vantagens que lhes caberiam atingir. 

Nas moléstias do corpo físico, por vezes, encoraja o desrespeito pela dosagem dos medicamentos, no doente que precisa da disciplina, em favor da própria cura. 

Disse Jesus: “Bem-aventurados os aflitos porque serão consolados”,  mas urge reconhecer que os aflitos inconformados, sempre acomodados com o desespero, acima de tudo, são enfermos que se candidatam a socorro e medicação.

Tema: Capítulo 10 – Religião dos Espíritos – Examina a própria aflição – Emmanuel

Examina a própria aflição para que não se converta a tua inquietude em arrasadora tempestade emotiva. Todas as aflições se caracterizam por tipos e nomes especiais.   A aflição do egoísmo chama-se egolatria.  A aflição do vício chama-se delinquência.  A aflição da agressividade chama-se cólera.  A aflição do crime chama-se remorso.  A aflição do fanatismo chama-se intolerância.  A aflição da fuga chama-se covardia.  A aflição da inveja chama-se despeito.  A aflição da leviandade chama-se insensatez. A aflição da indisciplina chama-se desordem.

Solidariedade

“E a multidão o interrogava, dizendo: Que faremos, pois?
E, respondendo ele, disse-lhes: Quem tiver duas túnicas, reparta com o que não tem, e quem tiver alimentos, faça da mesma maneira. Lucas 3:10,11

Amigo Cooperador,

São chegados os tempos.
E diante desses tempos tão singulares, muito naturalmente interrogamos “que faremos, pois”? Há momentos em que duvidamos, em que nos desesperamos, em que buscamos guia para atravessar o deserto.
As palavras de João Batista, anunciadas à multidão, indicam o caminho seguro para que possamos prosseguir diante dos tempos. A voz que clama no deserto conclama-nos ao movimento benfazejo que, partindo de nós, alcança o outro.
Em tempos de tantos anseios, o que temos de nós a repartir com os que não têm?

Neste ano, seguiremos com as ações de auxílio. Com os plantões de recebimento (último domingo do mês, das 14hs às 18hs), com o auxílio material ao Obreiros e ao MAMA (abaixo os dados bancários para quem puder ajudar). E quem sabe, nessa travessia pelo deserto, não seja possível descobrir um bendito manancial em nós?

Um fraterno abraço!

Grupo Obreiros da Luz Divina
Banco Itau 341
Agência 1017
Conta poupança 51051-0
CNPJ 07.816.052/0001-80 (Chave PIX)

MAMA
Banco Itau 341
Agência 0192
Conta poupança 18.376-2
(se for transferir pelo Itaú, colocar /500)
Sandra Mello Camelier da Silva
CPF 032.128.558-19
Chave PIX (11) 99963-6183

Assistências do nosso grupo

EVANGELHO NO LAR… cont….

Se um homem é a partícula divina da coletividade, o lar é a célula sagrada de todo edifício civilização.”    Emmanuel

A importância do Lar na educação moral

É no lar que os Espíritos se reencontram, sob o mesmo teto, na condição de pais, filhos e irmãos; nesse ambiente, são oferecidas as oportunidades de novo aprendizado moral, possibilitando aos reencarnados exercitarem-se no campo afetivo, desenvolvendo a fraternidade, a solidariedade, enfim, os sentimentos derivados do amor.

Assim, a função educadora e regeneradora da família é extremamente delicada e importante, quando se atribui à reencarnação a oportunidade de ascensão na escala evolutiva, através de novas experiências, no campo intelectual e moral.

Coerente com essa visão, afirma Emmanuel: (*) “A melhor escola, ainda é o lar, onde a criatura deve receber as bases do sentimento e do caráter”. Emmanuel *Psicografia de Francisco C. Xavier, O Consolador, questão 110, FEB.

 Finalidade e Importância

  1. Estudar o Evangelho de Jesus possibilita compreender os ensinamentos cristãos, cuja prática nos conduz ao aprimoramento moral.
  2. Criar em todos os lares o hábito de se reunir em família, para despertar e acentuar nos familiares o sentimento de fraternidade.
  3. Pelo momento de paz que o Evangelho proporciona ao Lar, pela união das criaturas, propiciando a cada um uma vivência tranquila e equilibrada.
  4. Higienizar o Lar por pensamentos e sentimentos elevados e favorecer a influência dos Mensageiros do Bem.
  5. Facilitar no Lar e fora dele o amparo necessário diante das dificuldades materiais e espirituais, mantendo operantes os princípios da vigilância e da oração.
  6. Elevar o padrão vibratório dos componentes do Lar e contribuir com o Plano Espiritual na obtenção de um mundo melhor.
  7. Tornar o Evangelho conhecido, compreendido, sentido e exemplificado em todos os ambientes.

Aniversariantes

Núcleo Financeiro

Preparamos um relatório das nossas finanças para você saber como elas estão.

Nosso grupo se mantém com as contribuições voluntárias dos cooperadores, cada qual conforme sua condição permite. Lembramos que durante esses momentos exigentes, quando muitos perderam empregos e renda, a sua contribuição é muito importante. Se possível, logo no início do mês.

Os dados bancários do nosso grupo são:

Banco Itaú (341)
Agência 1659
Conta corrente 22.760-5
CNPJ 05.587.349/0001-95
Grupo de Orações, Amor e Caridade
PIX contato@goac.org.br