Janeiro/22

Aos amigos cooperadores

Caro amigo Cooperador,

As nossas vibrações por muita luz e paz! 

Aproximam-se os derradeiros dias de 2022 e com eles as festas de fim de ano. Para nós cristãos, o Natal sempre deverá ser um dia muito especial, de muita reflexão e amor. Como sabemos, um dos mais importantes símbolos do nascimento de Cristo  é exatamente a manjedoura, representando de modo inequívoco a humildade do Mestre.

Refletindo acerca da humildade, relembramos a passagem anotada por Marcos (7:24-30), que narra a cura da filha de uma mulher grega.

“​​E, levantando-se dali, foi para os termos de Tiro e de Sidom. E, entrando numa casa, não queria que alguém o soubesse, mas não pôde esconder-se; Porque uma mulher, cuja filha tinha um espírito imundo, ouvindo falar dele, foi e lançou-se aos seus pés. E esta mulher era grega, siro-fenícia de nação, e rogava-lhe que expulsasse de sua filha o demônio. Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos; porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Ela, porém, respondeu, e disse-lhe: Sim, Senhor; mas também os cachorrinhos comem, debaixo da mesa, as migalhas dos filhos. Então ele disse-lhe: Por essa palavra, vai; o demônio já saiu de tua filha. E, indo ela para sua casa, achou a filha deitada sobre a cama, e que o demônio já tinha saído.”

Trata-se, como podemos perceber, de uma belíssima e emocionante passagem, com muitas oportunidades de reflexão. Hoje, queremos manter o nosso foco nesta mulher admirável.

Em primeiro lugar, vale destacar a sua maturidade moral. Ela busca Jesus com todo o esforço, identificando Jesus mesmo quando o Mestre aparentemente não desejava ser identificado. Ela vai até ele, com toda a sua resiliência e perseverança, superando inclusive os impedimentos criados pelos próprios discípulos de Jesus, como a nos lembrar o ensinamento “Pedi e Obtereis”.

No diálogo com o Mestre, ela demonstra sabedoria quando imediatamente compreende o que de fato Jesus queria dizer com a frase “Deixa primeiro saciar os filhos; porque não convém tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos”

Não se trata de uma frase óbvia, Jesus se utiliza de uma analogia (como tantas outras do Evangelho), e na maioria das vezes os seus interlocutores não conseguiam compreender as suas falas.

Na frase podemos entender que os “filhos” são os discípulos de Jesus ou os seus seguidores mais próximos, aqueles que seriam os primeiros responsáveis pela propagação da Boa Nova. Para a continuidade do Evangelho após a crucificação de Jesus, era fundamental que a comunidade cristã tivesse bases muito sólidas na Terra. Como também nos lembra Mateus (13-13-16), o povo em geral escutava, mas não ouvia, enxergava, mas não via, diferentemente dos discípulos que tinham maior maturidade espiritual.

Esta mulher admirável não só compreende a fala de Jesus, como reconhece que ela e sua filha são “cachorrinhos” famintos, necessitados das migalhas que caem da mesa dos “filhos”. Uma resposta que enternece o coração do Cristo, possibilitando imediatamente a cura de sua filha obsediada.

Meditemos neste extraordinário exemplo de humildade, que nada exige, que nada questiona, que não se irrita, que não se desespera. Esta mãe nada pedia para si, mas para sua filha. O seu movimento ensinou algo aos discípulos (tanto que a passagem é retratada por Marcos), e ensina-nos a todos.

Recorrendo ao espírito do Natal, que vem permeando os nossos corações nestes dias, lembremo-nos sempre que somos cachorrinhos famintos das migalhas de Deus, e que  Jesus, o nosso maior modelo e guia, que poderia ter tudo o que existe de melhor no mundo, escolheu a manjedoura como porta de entrada para a sua jornada entre nós.

Um Forte abraço!

Equipe O Candeeiro

Mensagem do mês

Que fazemos do Mestre?

“Que farei então de Jesus, chamado o Cristo?” — PILATOS (Mateus, 27.22)

Nos círculos do Cristianismo, a pergunta de Pilatos reveste-se de singular importância.

Que fazem os homens do Mestre Divino, no campo das lições diárias?

Os ociosos tentam convertê-lo em oráculo que lhes satisfaça as aspirações de menor esforço.

Os vaidosos procuram transformá-lo em galeria de exibição, através da qual façam mostruário permanente de personalismo inferior.

Os insensatos chamam-no indebitamente à aprovação dos desvarios a que se entregam, a distância do trabalho digno.

Grandes fileiras seguem-lhe os passos, qual a multidão que o acompanhava, no monte, apenas interessada na multiplicação de pães para o estômago.

Outros se acercam d’Ele, buscando atormentá-lo, à maneira dos fariseus arguciosos, rogando “sinais do céu”.

Numerosas pessoas visitam-no, imitando o gesto de Jairo,  ( † ) suplicando bênçãos, crendo e descrendo ao mesmo tempo.

Diversos aprendizes ouvem-lhe os ensinamentos, ao modo de Judas, examinando o melhor caminho de estabelecerem a própria dominação.

Vários corações observam-no, com simpatia, mas, na primeira oportunidade, indagam, como a esposa de Zebedeu, sobre a distribuição dos lugares celestes. 

Outros muitos o acompanham, estrada afora, iguais a inúmeros admiradores da Galileia, que lhe estimavam os benefícios e as consolações, detestando-lhe as verdades cristalinas.

Alguns imitam os beneficiários da Judeia, a levantarem mãos postas no instante das vantagens, e a fugirem, espavoridos, do sacrifício e do testemunho.

Grande maioria procede à moda de Pilatos que pergunta solenemente quanto ao que fará de Jesus e acaba crucificando-o, com despreocupação do dever e da responsabilidade.

Poucos imitam Simão Pedro que, após a iluminação no Pentecostes, segue-o sem condições até à morte.

Raros copiam Paulo de Tarso que se ergue, na estrada do erro, colocando-se a caminho da redenção, através de impedimentos e pedradas, até ao fim da luta.

Não basta fazer do Cristo Jesus o benfeitor que cura e protege. É indispensável transformá-lo em padrão permanente da vida, por exemplo e modelo de cada dia.

Vinhas de Luz, capítulo 100 Emmanuel, psicografado por Chico Xavier

Nossa agenda

3/01/22 – Retomada

Nossas atividades serão retomadas na segunda-feira, dia 3 de janeiro.

3 A 31/01/22 – FLUIDOTERAPIA E EVANGELHO

Conheça abaixo a escala do Evangelho e Fluidoterapia para o primeiro mês do ano.

Fluidoterapia

Evangelho

Tema: Cap. 5- Intervalos – Humildade de espírito – Emmanuel

A humildade é o ingrediente indefinível e oculto sem o qual o pão da vida amarga invariavelmente na boca. Amealharás recursos amoedados a mancheias, entretanto, se te não dispões a usá-los, edificando o conforto e a alegria dos outros, na convicção de que todos os bens pertencem a Deus, em breve converter-te-ás em prisioneiro do ouro que amontoaste, erguido, assim, à feição de teu próprio cárcere.
Receberás precioso mandato de autoridade entre as criaturas terrestres, no entanto, se não procuras a inspiração do Senhor para distribuir os talentos da justa fraternidade, como quem está convencido de que todo o poder é de Deus, transformar-te-ás, pouco a pouco, no empreiteiro inconsciente do crime, por favoreceres a própria ilusão, buscando o incenso a ti mesmo na prática da injustiça.
Erguerás teu nome no pedestal da cultura, contudo, se te não inclinas à Sabedoria da Eternidade, acendendo a luz em benefício de todos, como quem não ignora que toda inteligência é de Deus, depressa te rojas ao chavascal da mentira, angariando em teu prejuízo a embriaguez da vaidade e a introdução à loucura.
Lembra-te de que a Bondade Celeste colocou a humildade por base de todo o equilíbrio da Natureza.
O sábio que honra a ciência ou o direito não prescinde da semente que lhe garante a bênção da mesa. O campo mais belo não dispensa o fio d’água que lhe fecunda o seio em dádivas de verdura. E o próprio sol, com toda a pompa de seu magnificente esplendor, embora fulcro de criação, converteria o mundo em pavoroso deserto, não fosse a chuva singela que lhe ambienta no solo a força divina.
Não desdenhes, pois, servir, aprendendo com o Mestre Sublime, que realizou o seu apostolado de amor entre a manjedoura desconhecida e a cruz da flagelação, e serás contado entre aqueles para os quais ele mesmo pronunciou as inesquecíveis palavras: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque a eles mais facilmente se descerrarão as portas do Céu”. 

Essa mensagem foi também publicada no Reformador em junho de 1959, p. 140.

Tema: Cap. 11- Dinheiro – Sejamos ricos em Jesus – Emmanuel

Quem julga pelas aparências, quase sempre esbarra na areia móvel das transformações repentinas a lhe solaparem o edifício das errôneas conclusões. Existem criaturas altamente tituladas nas convenções do mundo, que trazem consigo uma fonte viva de humildade no coração, enquanto que há mendigos, de rosto desfigurado, que carreiam no íntimo a névoa espessa do orgulho a empanar-lhes o entendimento. Há ricos que são maravilhosamente pobres de avareza e encontramos pobres lamentavelmente ricos de sovinice. Somos defrontados, em toda a parte, por grandes almas que se fazem humildes, a serviço do Senhor, na pessoa do próximo, e frequentemente, surpreendemos Espíritos rasteiros envergando túnicas de vaidade e dominação. Jesus, louvando os “pobres de espírito”,  não tecia encômios à ignorância, à incultura, à insipiência ou à nulidade, e sim exaltava os corações simples que descobrem na vida, em qualquer ângulo da existência, um tesouro de bênçãos, com o qual é possível o enriquecimento efetivo da alma para as alegrias da elevação.
“Pobres de espírito”, na plataforma evangélica, significa tão somente “pobres de fatuidade, de pretensos destaques intelectuais, de supostos cabedais da inteligência.” É necessário nos acautelemos contra a interpretação exagerada do texto, em suas expressões literais, para penetrarmos o verdadeiro sentido da lição. A pobreza e a pequenez não existem na obra divina. Constituem apenas posições transitórias criadas por nós mesmos, na jornada evolutiva em que aprenderemos, pouco a pouco, sob o patrocínio da luta e da experiência, que tudo é grande no Universo de Deus.
Todos os seres, todas as tarefas e todas as cousas são peças preciosas na estruturação da vida.
Onde estiveres, faze-te espontâneo para recolher a luz da compreensão. Alijemos os farrapos dourados da ilusão, que nos obscurecem a alma, estabelecendo a necessária receptividade no coração, e entenderemos que todos somos infinitamente ricos de oportunidades de trabalhar e servir, de aprender e aperfeiçoar, infatigavelmente.

Tema: Cap. 8 – Refúgio – Humildade do coração – Emmanuel

“Bem-aventurados os pobres de espírito”, proclamou o Senhor. Nesse passo, porém, não vemos Jesus contra os tesouros culturais da Humanidade, mas, sim, exaltando a humildade do coração.
O Mestre recordava-nos, no capítulo das bem-aventuranças, que é preciso trazer a mente descerrada à luz da vida para que a sabedoria e o amor encontrem seguro aconchego em nossa alma. Hoje, como antigamente, somos defrontados, em toda parte, pelas criaturas encarceradas nos museus acadêmicos, cristalizadas nos preconceitos ruinosos, mumificadas em pontos de vista que lhes sombreiam a visão e algemadas a inutilidades do raciocínio ou do sentimento, engrossando as extensas fileiras da opressão. Imprescindível clarear o pensamento, diante da natureza, e aceitar a extrema insignificância em que ainda nos agitamos, perante o Universo. Jesus induzia-nos à esquecer a paralisia mental, em que, muitas vezes, nos comprazemos, inclinando-nos à adoção da simplicidade por norma de ascensão espiritual. Esvaziemos o coração de todos os detritos e de todos os fantasmas que experiências inferiores nos impuseram na peregrinação que nos trouxe ao presente. Cada dia é nova revelação do Senhor para a existência. Cada companheiro da estrada é campo vivo a que podemos arrojar as sementes abençoadas da renovação. Cada dor é uma bênção para os que prosseguem acordados no conhecimento edificante.
Cada hora na marcha pode converter-se em plantação de beleza e alegria, se caminhamos obedecendo aos imperativos do trabalho constante no Infinito Bem. Toda ciência do mundo, confrontada à sabedoria que nos espera, é menos que o ribeiro singelo ante o corpo ciclópico do oceano.
Toda a riqueza dos homens perante a herança de luz que o Pai Celestial nos reserva, é minúsculo grão de pó na química planetária. Sejamos simples e espontâneos, na senda em que a atualidade nos situa, aprendendo com a vida e doando à vida o melhor que pudermos, para que, em nos candidatando à láurea dos bem-aventurados, possamos ser realmente discípulos felizes daquele Amigo Eterno que nos recomendou: — “Aprendei de mim que sou humilde de coração.” 

Tema: Cap. 3 – Construção do Amor – Ante a Lição do Senhor

Louvando os “pobres de espírito”, Jesus não exaltava a ignorância, a insuficiência, a boçalidade e a incultura. Encarecia a benção da simplicidade, que nos permite encontrar os mais preciosos tesouros da vida.
Abençoava a humildade, que nos conduz à fonte da paz. Salientava a sobriedade que nos garante o equilíbrio. Destacava a paciência que nos dilata a oportunidade de aprender e servir. Se procuras o Mestre do Evangelho, não admitas que a tua fé se transforme em combustível ao fogo da ambição menos eficiente. Vale-te da lição de Jesus, à maneira do lavrador vigilante que sabe selecionar as melhores sementes a fim de enriquecer a colheita próxima ou à maneira do viajor que guarda consigo a lâmpada acesa para a vitória sobre as trevas. Muita gente se alinha nos santuários da Boa Nova, procurando em Cristo um escravo suscetível de ser engajado a serviço de seus escusos desejos, buscando na proteção do céu, favorável clima à infeliz materialização de seus próprios caprichos, enquanto milhões de aprendizes da Divina Revelação se aglomeram nos templos do Mestre em torneios verbalísticos nos quais entronizam a vaidade que lhes é própria, tentando posições de evidência nos conflitos e tricas da palavra, em que apenas efetuam a mal versão das riquezas do espírito.
Se a Doutrina Redentora do Bem Eterno é o caminho que te reclama a sublime aquisição da Vida Superior, simplifica a própria existência. Evitemos complicações e exigências que nada realizam em torno de nós senão amargura, desencanto e inutilidade. Recebamos o dom das horas, como quem sabe que o tempo é o mais valioso empréstimo do Senhor à nossa estrada e, convertendo os minutos em ação construtiva e salutar, faremos a descoberta de nosso próprio mundo íntimo, em cuja maravilhosa extensão, a paz e o trabalho são os favores mais altos da vida.
Contentemo-nos em estruturar com bondade e beleza o instante que passa, cedendo-lhe o melhor de nós mesmos, a favor dos que nos cercam, e descerraremos o novo horizonte, em que a plenitude da simplicidade com Jesus nos fará contemplar, infinitamente, a eterna e divina alegria.

Tema: Cap. 27 – Ceifa de Luz – Aflição e Tranquilidade

 “Bem-aventurados os que choram”, — disse-nos o Senhor — contudo, é importante lembrar que, se existe aflição gerando tranquilidade, há muita tranquilidade gerando aflição. No limiar do berço pede a alma dificuldades e chagas, amargores e cicatrizes, entretanto, recapitulando de novo as próprias experiências no Plano Físico, torna à concha obscura do egoísmo e da vaidade, enquistando-se na mentira e na delinquência. Aprendiz recusando a lição ou doente abominando o remédio, em quase todas as circunstâncias, o homem persegue a fuga que lhe adiará indefinidamente as realizações planejadas.
É por isso que na escola da luta vulgar vemos tantas criaturas em trincheiras de ouro, cavando abismos de insânia e flagelação, nos quais se despenham, além do campo material, e tantas inteligências primorosas engodadas na auréola fugaz do poder humano, erguendo para si próprias masmorras de pranto e envilecimento, que as esperam, inflexíveis, transposto o limite traçado na morte.
E é ainda por essa razão que vemos tantos lares, fugindo à bênção do trabalho e do sacrifício, à feição de oásis sedutores de imaginária alegria para se converterem amanhã em cubículos de desespero e desilusão, aprisionando os descuidados companheiros que os povoam em teias de loucura e desequilíbrio, na Vida Espiritual. Valoriza a aflição de hoje, aprendendo com ela a crescer para o bem, que nos burila para a união com Deus, porque o Mestre que te propões a escutar e seguir, ao invés de facilidades no imediatismo da Terra, preferiu, para ensinar-nos a verdadeira ascensão, a humildade da Manjedoura, o imposto constante do serviço aos necessitados, a incompreensão dos contemporâneos, a indiferença dos corações mais queridos e o supremo testemunho do amor em plena cruz da morte.

Solidariedade

Agradecimento

Com o nosso coração repleto de alegria, nós cooperadores do GOAC e o Obreiros da Luz Divina, agradecemos imensamente a colaboração de cada um de vocês!
Cada doação, cada compartilhamento, cada demonstração de apoio fez da campanha uma corrente do bem que chegará até as famílias de Itanhaém, levando carinho em forma de alimento!
Afinal, caridade é o amor em ação!
Um abençoado Natal com a luz do Cristo a todos!

Assistências do nosso grupo

Evangelho no Lar: Algumas Reflexões

“Quando o ensinamento do Mestre vibra entre quatro paredes de um templo doméstico, os pequeninos sacrifícios tecem a felicidade comum.”   Psicografia de Francisco C. Xavier, Luz no lar, Autores diversos. FEB, 1997. Cap. 1.

Vários Espíritos de escol se manifestaram sobre a validade e conveniência da reunião em torno do Evangelho de Jesus, no lar; dentre eles podemos citar:

Emmanuel destaca a importância dessa prática nos lares, quando afirma: “O culto do Evangelho no lar não é uma inovação. É uma necessidade em toda parte, onde o Cristianismo lance raízes de aperfeiçoamento e sublimação.” (1)

Bezerra de Menezes, por sua vez, pondera: “Trabalhemos pela implantação do Evangelho no Lar, quando estiver ao alcance de nossas possibilidades. (…) Trazer as claridades da Boa Nova ao templo da família é aprimorar todos os valores que a experiência terrestre nos pode oferecer. “(2)

Segundo André Luiz: “Os espíritas e, em particular, os participantes de grupos mediúnicos (…) precisam compreender a necessidade do Culto do Evangelho no lar. Pelo menos, semanalmente, é aconselhável se reúna com os familiares ou com alguns parentes capazes de entender a importância da iniciativa, entorno da Doutrina Espírita, à luz do Evangelho do Cristo e, sob a cobertura moral da oração.” (3)

Joanna de Ângelis, em duas obras selecionadas também se manifestou a respeito desse assunto e esclarece: “Pelo menos, uma vez por semana, reúne a tua família e felicita-a com o Espiritismo, criando, assim, e mantendo, o culto evangélico, para que a diretriz do Mestre seja eficiente rota de amor à sabedoria em tua casa..”. E prossegue: “E se desejares felicidade, na Terra, incorpora-o ao teu lar, criando um clima de felicidade geral.” (4)

Na segunda obra, afirma: “A transformação do lar em célula viva do Cristianismo operante constitui labor impostergável. Isto porque o lar é a matriz geradora da comunidade ditosa, sobre a qual repousam os sustentáculos das nacionalidades progressistas. Acende o sol do Evangelho em casa, reúne-te com os teus para orar. Os espíritas e, em particular, os participantes de grupos mediúnicos (…) precisam compreender a necessidade do Culto do Evangelho no lar. Pelo menos, semanalmente, é aconselhável se reúna com os familiares ou com alguns parentes capazes de entender a Fundamentação Doutrinária e jamais triunfarão trevas em teu lar, em tua família, em teu coração.” (5)

Por fim, Bezerra de Menezes conclui, convidando-nos à ação: (…) “Auxiliemos a plantação do Cristianismo no santuário familiar, à luz da Doutrina Espírita, se desejamos efetivamente a sociedade aperfeiçoada amanhã.” (6)

Bibliografia:

1) Xavier, Francisco Cândido. Luz no lar. Por diversos Espíritos. 8. ed. Rio de janeiro: FEB, 1997, cap. 1 (Culto cristão no lar, Emmanuel).
2) Francisco Cândido. Temas da vida: Evangelho no lar. Bezerra de Menezes. São Paulo: CEU, 1978.
3) Desobssessão. Pelo Espírito André Luiz. 23. ed. Rio de Janeiro: FEB. 2003, cap. 70, p. 239.
4) Franco, Divaldo Pereira. Espírito e vida. Joanna de Ângelis. Salvador: Leal, 1991, p. 90.
5) Leis Morais. Joanna de Ângelis. Salvador: Leal, 1987, p. 19.
6) Francisco Cândido Xavier. Temas da vida: O Evangelho no lar. Bezerra de Menezes. São Paulo: CEU, 1978.

PS: Texto pesquisado  FEB.

Aniversariantes

Núcleo financeiro

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Nosso grupo se mantém com as contribuições voluntárias dos cooperadores, cada qual conforme sua condição permite. Lembramos àqueles que puderem ajudar, que sua contribuição é muito importante. Se possível, logo no início do mês.

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Agência 1659
Conta corrente 22.760-5
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Grupo de Orações, Amor e Caridade
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