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Julho/25

De lá pra cá

Chamados na Noite

Por um espírito lavrador de progresso, residente em Alvorada Nova

Amigo leitor, venho de Alvorada Nova — um núcleo de trabalho e refazimento na Vida Maior — onde tenho aprendido o quanto o intercâmbio entre os mundos é mais constante do que se imagina. A distância que muitos creem existir entre o plano dos encarnados e o nosso é, na verdade, apenas uma questão de sintonia. Respiramos em planos diferentes, sim, mas somos almas em trânsito nas mesmas Leis Divinas.

Permitam-me contar um pouco sobre o que ocorre durante o sono físico, quando muitos de vocês, libertos momentaneamente do corpo denso, são convidados — por mérito, merecimento ou tarefa — a participar de atividades no plano espiritual.

Esses convites não são feitos por acaso. São dirigidos por irmãos mais esclarecidos que organizam, com antecedência, o aproveitamento da noite. A preparação começa já nas primeiras horas do dia: o que você pensa, sente e deseja influencia o tipo de sintonia que estabelecerá. Pensamentos vulgares, viciados ou desanimadores criam névoas em torno do perispírito, dificultando o desprendimento ou atraindo o espírito para zonas inferiores. Já pensamentos elevados, humildes e fraternos favorecem a elevação vibratória necessária ao bom encontro.

Assim, no recolhimento do sono, quando o corpo repousa, muitos de vocês são gentilmente desligados — com cuidado e técnica — por amigos espirituais, e transportados para casas de estudo, oficinas de serviço, grupos de esclarecimento e mesmo pequenas rodas de conversa fraterna. Há quem nos auxilie em tarefas de cura, de reconciliação, de preparo de palestras. E há quem seja acolhido para o bálsamo da escuta e da instrução.

O que se faz aqui, faz-se em espírito. Mas os reflexos vão para a consciência profunda. Por isso é tão importante o desapego e a vigilância. Quanto mais a alma se liberta dos vícios — do orgulho, da vaidade, do apego à opinião, das mágoas — mais leve se torna seu trânsito entre os planos. O vício, amigo, prende. O pensamento triste, obscurece. A preguiça moral impede o voo. Já a prece sincera, a gratidão sentida e o desejo real de melhorar são cordas luminosas que nos elevam com segurança.

Muitos despertam pela manhã com vagas impressões: um sonho que consola, uma ideia nova, uma vontade repentina de mudar. São vestígios daquilo que viveram de lá pra cá. E por que não lembram com clareza? Porque há um descompasso natural entre as frequências da matéria e do espírito. A memória espiritual se inscreve em outra linguagem, mais sutil. Mas com esforço, disciplina e prece, vocês conseguem fortalecer essa ponte. Escrevam, reflitam, meditem ao despertar. Muitas intuições se manifestam nas primeiras horas do dia, quando a alma ainda está envolta no magnetismo da noite vivida em espírito.

Eu não sou espírito puro. Sou um lavrador da alma. Venho de reencarnações ásperas, com muitos tropeços. Mas aprendi que toda noite é uma chance de serviço. Toda noite, amigo leitor, é também uma oferta divina. E como você a tem usado?

Prepare-se antes de dormir. Ore. Leia algo nobre. Silencie. Abandone a crítica ociosa, a queixa crônica e os ressentimentos. A espiritualidade não nos exige santidade, mas boa vontade. Quem tem sede de servir, será chamado. Quem vigia, será conduzido em segurança. E quem coopera de verdade, mesmo sem lembrar com clareza, desperta com paz no coração e disposição renovada.

De Alvorada Nova, sigo meu aprendizado. Mas quis deixar-lhe essa lembrança: a noite é caminho, não fuga. É trabalho, não esquecimento. Que cada sono seja também um reencontro com o que em você há de mais real: o espírito imortal em marcha para a luz.

— Joaquim Tenório

Lavrador em Minas Gerais no final do século XIX, alfabetizado tardiamente, descobriu na leitura do Evangelho o pão do entendimento. Após o desencarne, foi acolhido em Alvorada Nova, onde atua como auxiliar em núcleos de estudos e orientação para irmãos em desprendimento durante o sono físico. Considera-se em tarefa de aprendizado contínuo, com ânimo firme e coração simples.

Mensagem de Meimei

No reino das virtudes

Conta-se que o Senhor desejou levantar grande mansão destinada à moradia de certo orientador de encargos complexos, num mundo feliz, e para isso convocou algumas das Virtudes do seu Reino de Sabedoria e de Amor.

Apareceu a Geometria e escolheu o local no topo de um monte.

Veio o Cálculo e traçou os planos.

Chegou o Gênio das Invenções e ergueu máquinas que garantissem a segurança e o conforto na construção.

Surgiu o Equilíbrio e orientou a formação de pisos e vigas, cornijas e paredes, tetos e mirantes.

Destacou-se a Higiene, que cuidou de tudo o que se reportava ao asseio.

Veio a Beleza e decorou o palácio com imagens e cores de elevada significação.

A Cultura entrou em atividade e organizou valiosa biblioteca.

A Prudência compareceu e guiou a fabricação de portas e chaves.

A Alegria apareceu e plantou belo jardim.

Terminada a obra, o Senhor veio examiná-la mas não pareceu satisfeito.

Alguns dos aposentos eram sombrios e depois do entardecer a noite dominava todo o grande recinto.  À vista disso, recomendou mais ampla cooperação dos Cimos e a Administração dos Céus enviou-lhe outra Virtude que não pedia qualquer consideração.

Abordou a paisagem, evitando os espelhos da popularidade e da fama, penetrou no castelo, sem perder tempo, e, lá dentro, esculpiu a tomada elétrica, retirando-se logo após.

Desde esse momento, a vivenda, tanto quanto quisessem os moradores, convertia-se em soberbo espetáculo de luz.

Multidões de curiosos cercaram a mansão, no intuito de algo perguntar a quem realizara semelhante prodígio, no entanto, não mais encontraram a mensageira.  Souberam apenas que essa Virtude trazia o nome de Humildade.

Do livro Amizade, de Meimei, pela psicografia de Chico Xavier.

Novidades

Entardecer mágico no 1º Sarau do Goac

Casa lotada, sorrisos nos rostos e a sensação de que aquele seria um evento especial, mas ninguém suspeitava que algo inesquecível estava para começar. Já na entrada, os convidados eram recebidos pela melodiosa flauta de Charles, uma revelação identificada pela equipe do Refeição Solidária.

Mãe Thereza abriu o evento com uma sentida prece, e o Coral Espírita “Os Cantores do Caminho”, da Casa do Caminho, regido pelo maestro Sandro Sabbas, encantou a plateia com lindas e elaboradas canções.

A seguir foi a vez da atriz de teatro e novelas, Priscila Camargo, criar suspense com envolventes histórias.

O cantor Fábio Bap, do Coruja em Cena, engajou os convidados no canto de várias canções populares.

Maria Ângela Raus emocionou a platéia ao declamar a poesia “Tão bonito pensar que vou durar”, de seu marido
Carlos Vinicius Veneziani dos Santos, poeta, músico e professor, desencarnado há dois anos. A homenagem também foi dirigida a seu pai, desencarnado há poucas semanas.

Os convidados tiveram também a oportunidade de assistir o recital da pianista Candida Maria Duarte Mota e do seu filho, o barítono Gustavo Mota. Entre as músicas apresentadas, “Jesus Cristo Estou Aqui” transformou a platéia em um só coral. A surpresa ficou por conta da perfeita execução de Ave Maria, de Giulio Caccini.

Crianças do Caminhando com Jesus emocionam no Evangelho

Aos sábados e domingos, enquanto os pais participam do Evangelho, as crianças têm seu próprio estudo no Caminhando com Jesus. De forma lúdica, através de música, representação cênica e outras propostas leves e gostosas, vão conhecendo os ensinamentos de Jesus.

No último dia 15 de junho, o tema trabalhado foi Jesus no Jardim das Oliveiras – O momento de oração e confiança em Deus antes dos desafios. Como exercício, as crianças foram convidadas e escrever o que é a Coragem em seu entendimento. Ao final, fizeram um pedido especial: entregar aos adultos que participavam do Evangelho suas reflexões. O momento foi registrado em vídeo.

Dia 12/07, mais um evento imperdível

Estão abertas as inscrições para as ADs de agosto/setembro – vagas limitadas. Garanta a sua!

Aberta mais uma turma da Escola de Médiuns

Vivendo o espiritismo

A Biblioteca Espírita e o Bom-Senso do Leitor

O Espiritismo, desde seus primeiros passos, encontrou no livro um de seus mais valiosos aliados. Ao lado das palestras, dos cursos e dos encontros fraternos, a palavra escrita tem sido uma ponte segura entre o consolo prometido por Jesus e o coração sedento por entendimento. Nossas bibliotecas espíritas, por isso, são verdadeiros celeiros de luz — ou pelo menos deveriam ser.

Com o tempo, o número de obras atribuídas à espiritualidade cresceu de forma impressionante. É natural. A Doutrina Espírita se apoia em uma tríade: Ciência, Filosofia e Religião. E nenhuma ciência viva se conserva parada. A revelação progressiva é parte do movimento da vida. Porém, esse crescimento editorial também nos impõe uma responsabilidade: discernir com sabedoria o que lemos, indicamos e colocamos ao alcance dos que chegam até nós.

Nos primeiros tempos do Espiritismo no Brasil, tivemos o privilégio da presença de Chico Xavier, médium incomparável que, com humildade e fidelidade doutrinária, psicografou obras fundamentais para a consolidação dos ensinos espíritas. Outros médiuns, igualmente respeitáveis, como Yvonne do Amaral Pereira, João Nunes Maia e Divaldo Franco, ofereceram contribuições valiosas — sempre com um profundo compromisso com a seriedade e a moral evangélica.

Contudo, nos dias atuais, percebemos uma produção mediúnica muito vasta, com estilos diversos e, infelizmente, nem sempre alinhada com os princípios basilares da Doutrina codificada por Allan Kardec. Muitos autores alegam receber mensagens de espíritos elevados, mas sem apresentar a coerência doutrinária e moral que deve acompanhar qualquer comunicação espiritual legítima.

Diante disso, é indispensável que o leitor espírita desenvolva ferramentas de proteção espiritual e intelectual. A principal delas é o bom-senso. E o bom-senso, como bem lembrou Kardec, é uma das mais importantes qualidades para julgar a veracidade e o valor de uma mensagem mediúnica.

Outro critério seguro é a fidelidade aos fundamentos doutrinários:

  • A imortalidade da alma;
  • A reencarnação como instrumento de progresso;
  • A pluralidade dos mundos habitados;
  • A comunicabilidade dos espíritos;
  • E sobretudo, a moral de Jesus como referência máxima.

Qualquer obra que se afaste desses princípios, por mais sedutora que pareça, merece cautela. Assim como qualquer livro que prometa soluções mágicas, revele “segredos guardados pelos espíritos”, ou utilize linguagem extravagante e autoritária, precisa ser lido com critério — se é que merece ser lido.

A biblioteca espírita é um espaço sagrado. Deve oferecer ao leitor consolo, conhecimento e elevação moral. E cada leitor, por sua vez, é também responsável por cultivar uma leitura consciente, criteriosa, que preserve o Espiritismo de modismos, misticismos e desvios.

Confiemos, sim, na inspiração dos bons espíritos. Mas sigamos o conselho do Apóstolo João: “Examinai os espíritos, se são de Deus” (I João 4:1). A fé raciocinada começa pela leitura responsável.


O Grupo de Orações oferece indicações de boas leitura no site:
https://www.goac.org.br/leituras/indicacoes-bibliograficas/

Aniversariantes de julho

Classificados

Tratamento de feridas

Enfermeira Maria Camoiço (cooperadora aos domingos). Especialista em Feridas, Podiatria e Estomias. Instagram: @maxuquei_7 WhatsApp: 11 97061-7742.

Acupuntura em domicílio

Fernando Yonezawa (marido da Carol das segundas). Tratamento de dor, ansiedade, depressão, estresse etc. WhatsApp: 11 98309-9197.

Consultoria em autorrelacionamento e autocomunicação

Marcus Guarnier (cooperador aos domingos). Precisando conversar? Organizar pensamentos? Serenar emoções? Posso ajudar. Bastante. www.marcusguarnier.com.br

Delícias árabes e salgadinhos

Gilda Nahas Cecílio (cooperadora às 2a.f). Charutinho de folha de uva, esfihas, pizza frita, coxinhas, risoles, croquetes e diversos outros salgadinhos caprichados. WhatsApp 11 97216-8541.

Farmácia de manipulação

João Lobo (cooperador às 5as. feiras). Casa das Fórmulas. www.casadasformulas.com.br WhatsApp 11 97065-7667

Goiabinhas Mama Thereza

Thereza de Medeiros (cooperadora aos domingos). Deliciosas goiabinhas artesanais direto da cozinha da mãe Thereza. WhatsApp: 11 98107-9123.

Solidariedade

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